COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

segunda-feira, 9 de junho de 2014

NA UNISC, com Liza, Fabi e Grazi.


Parece chamada de Big Brother mas não é. É lembrança de minha - mui rica - passagem pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Onde fiz amigos - entre eles - essas três competentes professoras de Relações Públicas: Elizabeth Huber Moreira, Fabiana da Costa Pereira e Grazielle Bettina Brandt.

Uma universidade comunitária - aprendi que são onze no estado do RS - exemplo para instituições de ensino superior públicas e privadas, às voltas, umas com as carências do Estado, outras com a exigência de lucro...

Aqui o link para a palestra dada por lá e que versou sobre os 100 anos da atividade de RP no Brasil.
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quarta-feira, 4 de junho de 2014

UMA CARREIRA EM SETE ESTAÇÕES.

CLIQUE AQUI E ASSISTA AGORA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA A MARCIA PELTIER.


1
Margarida Kunsch disse certa vez, em sala de aula, que o saber é "artesania intelectual". Pois bem, esta artesania é trabalho de carreira, de vida inteira. É como a construção de uma reputação. É reconhecimento fruto de perseverança. Algo que vai muito além da imagem, ou da relevância que se atinge em determinado momento-flash da vida, ou mesmo dos relacionamentos - que vêm e vão. O conhecimento é um edifício de tijolos pequenos. Mais a argamassa dos encontros, nas organizações. Cada pessoa pode contribuir um pouco. Na academia, cada tese doutoral é um tijolo da construção. Departamentos, faculdades e universidades constituem a argamassa.

2
Em minha carreira, que agora chega a 29 anos na UERJ, os primeiros vôos foram curtos. Comecei como professor auxiliar, ainda no saudoso Instituto de Psicologia e Comunicação Social da UERJ, com 10 horas semanais (era preciso acomodar a nova atividade com a carreira no mercado) e, depois, com o mestrado (da ECO/UFRJ), cheguei a professor assistente. No ano 2000, conclui o doutorado (na ECA/USP) e tornei-me professor adjunto, com minha tese em marketing cultural. E o doutorado é - dizem muitos - só o começo.

3
Nos primeiros anos, as incursões foram tímidas. Cursos de extensão na UERJ e palestras em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis. Veio o primeiro livro, sobre a tese. Depois, alargou-se o circuito: Macaé, Juiz de Fora e São Paulo. Em 2006, a primeira entrevista para uma TV por assinatura. Em 2008, o segundo livro "Relações e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração". E, de lá para cá, diversas oportunidades para falar à mídia, sempre em rádios e em emissoras fechadas de TV.

4
Os convites se multiplicaram; Bauru, Salto, Campinas,  Uberlândia, Porto Alegre. Em Passo Fundo, a segunda edição do livro "Marketing Cultural: das práticas à teoria" rendeu-me um prêmio, o Vasco Prado, na 12a. Jornada Nacional de Literatura. E em 2009 comecei nova etapa na carreira, agora na Faculdade de Administração e Finanças da UERJ.

5
Em 2011, com o terceiro livro, em coautoria, sobre Economia da Cultura, veio a chance de falar à CBN, em rede nacional de rádio. Aí o leque se abriu mais: Belo Horizonte, Curitiba, Londrina e Goiânia. Em 2012, com o quarto "filhote", o site "RRPP.com.br" e seus 4 Rs das Relações Públicas Plenas, veio a promoção a professor associado e, consequentemente, viagens mais longas; a Salvador, Aracajú, Maceió, São Luís e Santa Cruz do Sul.

6
E o livro "A transparência é a alma do negócio" - onde explico o mix dos "4 Rs" é o objeto da entrevista de hoje a uma emissora aberta de TV, a Rede CNT-Gazeta, no programa "Marcia Peltier Entrevista". A jornalista foi a primeira colunista de cultura da Globo - fato memorável que comentei com ela durante a gravação havida na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, sob a direção de Marco de Cardoso.

7
E a próxima parada está fora do país. É preciso explicar as Relações Públicas Plenas por lá, porque RP no exterior, é sinônimo de assessoria de imprensa, "media relations". No Brasil, o estatuto acadêmico abrangente da área, que completa 60 anos (em 1954 foi fundada a nossa ABRP - base-mestra do Sistema Conferp-Conrerp), é muito mais complexo. Para se ter uma ideia da amplitude da visão de RP "no modo brasileiro", assessoria de imprensa é apenas uma tática no universo de oito estratégias e dezesseis táticas que se desdobram a partir dos 4 Rs originais de minha nova tese. E lá vou eu, "vender o nosso peixe".
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terça-feira, 3 de junho de 2014

O QUE AS RELAÇÕES PÚBLICAS PODEM FAZER POR VOCÊ? Saiba HOJE, na Rede CNT/Gazeta, às 23 horas.


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Margarida Kunsch disse certa vez, em sala de aula, que o saber é "artesania intelectual". Pois bem, esta artesania é trabalho de carreira, de vida inteira. É como a construção de uma reputação. É reconhecimento fruto de perseverança. Algo que vai muito além da imagem, ou da relevância que se atinge em determinado momento-flash da vida, ou mesmo dos relacionamentos - que vêm e vão. O conhecimento é um edifício de tijolos pequenos. Mais a argamassa dos encontros, nas organizações. Cada pessoa pode contribuir um pouco. Na academia, cada tese doutoral é um tijolo da construção. Departamentos, faculdades e universidades constituem a argamassa.

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Em minha carreira, que agora chega a 29 anos na UERJ, os primeiros vôos foram curtos. Comecei como professor auxiliar, ainda no saudoso Instituto de Psicologia e Comunicação Social da UERJ, com 10 horas semanais (era preciso acomodar a nova atividade com a carreira no mercado) e, depois, com o mestrado (da ECO/UFRJ), cheguei a professor assistente. No ano 2000, conclui o doutorado (na ECA/USP) e tornei-me professor adjunto, com minha tese em marketing cultural. E o doutorado é - dizem muitos - só o começo.

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Nos primeiros anos, as incursões foram tímidas. Cursos de extensão na UERJ e palestras em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis. Veio o primeiro livro, sobre a tese. Depois, alargou-se o circuito: Macaé, Juiz de Fora e São Paulo. Em 2006, a primeira entrevista para uma TV por assinatura. Em 2008, o segundo livro "Relações e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração". E, de lá para cá, diversas oportunidades para falar à mídia, sempre em rádios e em emissoras fechadas de TV.

4
Os convites se multiplicaram; Bauru, Salto, Campinas,  Uberlândia, Porto Alegre. Em Passo Fundo, a segunda edição do livro "Marketing Cultural: das práticas à teoria" rendeu-me um prêmio, o Vasco Prado, na 12a. Jornada Nacional de Literatura. E em 2009 comecei nova etapa na carreira, agora na Faculdade de Administração e Finanças da UERJ.

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Em 2011, com o terceiro livro, em coautoria, sobre Economia da Cultura, veio a chance de falar à CBN, em rede nacional de rádio. Aí o leque se abriu mais: Belo Horizonte, Curitiba, Londrina e Goiânia. Em 2012, com o quarto "filhote", o site "RRPP.com.br" e seus 4 Rs das Relações Públicas Plenas, veio a promoção a professor associado e, consequentemente, viagens mais longas; a Salvador, Aracajú, Maceió, São Luís e Santa Cruz do Sul.

6
E o livro "A transparência é a alma do negócio" - onde explico o mix dos "4 Rs" será objeto da entrevista de hoje a uma emissora aberta de TV, a Rede CNT-Gazeta, no programa "Marcia Peltier Entrevista". A jornalista foi a primeira colunista de cultura da Globo - fato que lembrei a ela durante a gravação havida na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, sob a direção de Marco de Cardoso.

7
E a próxima parada está fora do país. É preciso explicar as Relações Públicas Plenas por lá, porque RP no exterior, é sinônimo de assessoria de imprensa, "media relations". No Brasil, o estatuto acadêmico abrangente da área, que completa 60 anos (em 1954 foi fundada a nossa ABRP - base-mestra do Sistema Conferp-Conrerp), é muito mais complexo. Para se ter uma ideia da amplitude da visão de RP "no modo brasileiro", assessoria de imprensa é apenas um tática no universo de oito estratégias e dezesseis táticas que se desdobram a partir dos 4 Rs originais de minha nova tese. E lá vou eu, "vender o nosso peixe".
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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Letramento para a ação de um Conrerp mais RP.

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Toda profissão tem um propósito moral. A Medicina tem a Saúde. O Direito tem a Justiça. Relações Públicas têm a Harmonia – a harmonia social. (Seib e Fitzpatrick, Public Relations Ethics, 1995). In SIMÕES, Roberto Porto. Informação, inteligência e utopia: contribuições à teoria de relações públicas (2006).

Três anos de secretaria-geral no Conrerp1 ensinaram-me muita coisa. Sobre a profissão, sobre a própria formação - coisas que um RP professor, como eu, pode passar ao largo de toda a carreira, sem perceber - e sobre... gente. Sobre pessoas. No caso, sobre colegas relações-públicas.

O resultado foi altamente positivo. Mais registros que baixas - de pessoas físicas e jurídicas. Mais fiscalização e obtenção de mudanças em editais de concursos públicos. Mais esclarecimento, com mais informação para o público em geral - empresas, ONGs e entidades governamentais.

O principal legado - na opinião de todos os 14 "fortes" conselheiros - foi o que chamamos de "fiscalização inteligente". Uma fiscalização menos policialesca e mais educativa. Uma ação mais aproximativa e, aliás, mais condizente com a epígrafe aí acima. "Mais pública e relacional".

Registre-se, pois, o "letramento" que seguimos entre 07/01/2010 e 07/01/2013, no Conrerp1, o nosso A-E-I-O-U fundamental:

Aproximar - o Conselho Profissional de toda a sociedade, a qual desconhece o que sejam profissões regulamentadas em geral - e como este instituto age em favor da cidadania, protegendo-a de más práticas e de maus profissionais;

Educar - o próprio RP quanto a suas prerrogativas pelo fato de ter uma legislação específica para o exercício profissional, um Código de conduta Ética e o instituto legal do direito-dever da Responsabilidade Técnica;

Informar - entes estatais, empresas privadas e organizações da sociedade civil sobre o papel que os/as relações-públicas podem desempenhar, para muito além da assessoria de comunicação e organização de eventos;

Ouvir - sempre, tudo e todos, assumindo uma atitude de acolhimento, empatia, com um approach de ombudsman, ou seja, sendo advogado do colaborador e do cliente no seio da organização, estimulando o diálogo como a melhor forma de convivência e harmonização de contrários;

Universalizar - a ação institucionalizante do errepê e das RRPP. No Brasil, a comunicação institucional é mais difícil porque não se tem, ainda, universalizada, a noção de quão importante é - para o processo civilizatório - despersonalizar a política - tanto a pública quanto a privada - e institucionalizar a vida em sociedade.

Manoel Marcondes Machado Neto, Reg. 3474 - Conrerp1.
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