COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Uma boa virada! E um 2014 melhor ainda!


São os votos do RRPP.com.br! A todos! 

Que venha 2014, centésimo ano de relações públicas no Brasil, a serem completados em 02 de dezembro do próximo ano.

Há muitas ações programadas para comemorar a data; eventos e publicações. E o RRPP.com.br vai estar junto. Aguarde!

Viva 2014!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Doutrina RP: para ajudar a esclarecer o que são relações públicas.


Toda profissão regulamentada fundamenta-se em uma Doutrina, cujo primeiro ato formal é a própria Lei de criação da profissão, e o segundo, a criação do Sistema de Conselhos Profissionais organizado em Regiões, pelo país todo. As relações públicas foram estabelecidas no Brasil em 1914, na Light. A primeira empresa brasileira a criar um serviço foi a CSN, em 1951. O primeiro curso, de especialização, deu-se na Fundação Getulio Vargas, em 1953. Em 1954 foi criada a Associação Brasileira de Relações Públicas - germe do futuro Sistema Conferp-Conrerp, de 1969. A profissão foi criada pela Lei 5.377, de 1967, mesmo ano da criação do primeiro curso de bacharelado, na USP. 

Para mais informações, acesse:

http://wwwrrpp.wix.com/doutrina-rp

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A África do Sul é Aqui!


Tudo em Mandela pode inspirar aqueles que escolhem trilhar uma carreira em relações públicas. A crença em si mesmo, baseada em valores nos quais de fato se acredita - e que se pratica; a empatia que capacita você a colocar-se no lugar do outro; e a perseverança a toda prova. A busca incessante do diálogo, da negociação, e da paz.

“Toda profissão tem um propósito moral. A Medicina tem a Saúde. O Direito tem a Justiça. Relações Públicas têm a Harmonia – a harmonia social”. (Seib e Fitzpatrick, Public Relations Ethics, 1995). In SIMÕES, Roberto Porto. Informação, inteligência e utopia: contribuições à teoria de relações públicas (2006).

Tributo a Madiba no Portal OCI:

http://observatoriodacomunicacao.com.br/notas/africa-sul-e-aqui-copa-capos-e-culpa-numa-nacao-mestica/.
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

RELAÇÕES PÚBLICAS: RUMO AO CENTENÁRIO!


João Carissimi, colega errepê do Rio Grande do Sul diz tudo em seu post (no link a seguir).

99 ANOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL!!! PARABÉNS A TODOS OS QUE ESCOLHERAM ESTA BELÍSSIMA FORMAÇÃO!!!

http://aidacomkt-carissimi.blogspot.com.br/2013/12/dia-nacional-das-relacoes-publicas.html

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Um novo tempo...

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As novas diretrizes curriculares nacionais para a graduação em Relações Públicas, expedidas pelo MEC, encerraram o ciclo da "Comunicação Social" iniciado na ditadura. 

Para controlar as mentes, Radialismo, Jornalismo, Cinema, Propaganda, Editoração, Biblioteconomia e Relações Públicas foram aprisionadas como "habilitações" sob um mesmo "guarda-chuva". 


Ao invés de "irmãs", as áreas - sempre separadas, divorciadas desde os bancos escolares - enfraqueceram um setor estratégico e inibiram o pensamento crítico, a livre iniciativa e o próprio exercício da democracia e do direito à informação e livre expressão. 


A partir de agora, cada área é dona de seu próprio destino e acredito que os futuros cursos de Relações Públicas nascerão no âmbito das escolas de Negócios - de onde nunca deveriam ter sido extraídos. 


No início, antes da violência, nossos títulos de autores fundamentais - como Canfield e Whitacker Penteado, pai - foram publicados pela "Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios" e o parecer fundador da área acadêmica recomendava a criação do bacharelado nas faculdades de Administração.


Estamos livres, agora, para voltar às origens, e deixar o segmento da comunicação, onde Relações Públicas nunca tiveram o destaque merecido, sendo sempre vampirizadas pela tosca simplificação do ensino de jornalismo e de propaganda no país - cursos técnicos formando consumidores perfeitos para a periferia das decisões que interessam à economia, à sociedade e à cidadania, individual e empresarial.


Os cursos atuais - aparentemente - não têm alternativa se as anacrônicas escolas de comunicação "social" mantiverem-se estáticas. E, com as novas DCNs - em 2 anos - os cursos das IES particulares tendem a desaparecer (em virtude das infindáveis 3.200 horas "cheias" que se estabeleceu no escurinho de Brasília). Sobrarão os cursos das IES públicas e confessionais, talvez, que não têm muita saída a não ser adaptarem-se, sempre, "ao que o 'seu' MEC mandar".

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ATÉ QUE ENFIM!


Saíram as Diretrizes Curriculares Nacionais de Relações Públicas. 

Estamos – ao lado de nossos colegas jornalistas – livres do jugo da agora falecida "Comunicação Social", conceito herdado da Igreja Católica e das instituições militares, e podemos finalmente empreender a nossa total e completa inserção na área de Negócios, como acontecia lá nos primórdios das relações públicas contemporâneas (década de 1950), com Edward Bernays, David Ogilvy, Bertrand Canfield e Whitacker Penteado Sr. – este um pioneiro brasileiro, ao lado de Manoel Maria de Vasconcellos, que atendeu ao primeiro curso de Relações Públicas no país, na Fundação Getulio Vargas, em 1953.

À recuperação do tempo perdido, pois! 

É como defende Marcelo Ficher, professor da Veiga de Almeida e coordenador do Observatório da Comunicação Institucional: “há alguns anos, venho defendendo uma partição diferente da atual para as especialidades em comunicação, agora corroborada pelo MEC; o Jornalismo, pela sua importância histórica, como pilar da democracia e da liberdade de expressão, não deve se misturar com a comunicação profissional a serviço dos negócios e no interesse de pessoas e organizações – a Propaganda e as Relações Públicas”.

E acrescento eu: 

Relações Públicas guardam uma peculiaridade que as distinguem – e muito – da Propaganda: a busca da harmonia (*) entre organizações, entre organizações e pessoas e, principalmente, entre o que se faz e o que se diz – algo que em tempos de (a) manifestações populares reivindicativas pelo mundo todo; (b) o alto nível de "exposure" consentido pelas pessoas nas redes sociais em busca de contato, aceitação e relacionamento; e (c) o uso dessas mesmas redes, e de seus recursos comunicacionais, pelas empresas, coloca "muito bem na foto" do mercado a nossa área, a qual opera as "relações" num contexto de transparência e verdade que as fazem mais legítimas se "públicas". Não conheço, de fato, nenhuma outra formação em ciências humanas ou sociais mais adequada ao presente e ao futuro da comunidade global.

O “Manifesto Sincrético: Relações Públicas e Administração” (Salvador, BA, 28/10/2012) deu-se na esteira de um Congresso Brasileiro de Administração. E não foi à toa que "emergiu". Explico: enquanto a maioria dos alunos da pós-graduação em Comunicação tem – incompreensivelmente – uma atitude "blasé" diante das Relações Públicas, área considerada por eles (publicitários e jornalistas em sua maioria) como uma espécie de "patinho feio" do campo da comunicação; nas turmas de pós-graduação em Gestão Empresarial e Marketing, onde estão alunos administradores, contadores, economistas, engenheiros de produção e da computação, a atenção e o interesse para com a nossa área é ENORME.

Tais perfis, eminentemente gerenciais, PERCEBEM a sutileza e a sofisticação de nosso trabalho transdisciplinar, enquanto as faculdades de comunicação prestam um desserviço e seguem fechando as turmas de Relações Públicas pelo Brasil afora, na contramão das demandas do presente e do futuro (vide a compra da CDN pelo Grupo ABC de Nizan Guanaes).

Os comunicólogos estão cada vez mais perdendo funções core nos negócios. Estão “na periferia” das decisões. Quem decide e faz acontecer – organizações, processos e pessoas – são outros profissionais, de formação tecnológica, hoje muito mais interessados em ouvir o que temos a dizer.

Por isso, aliás, a minha "guinada" para a Administração, a partir de 2008, com o livro sobre "Relações Públicas & Marketing: convergências entre Comunicação e Administração". Foi uma espécie de “volta para a casa”, uma vez que na fundação do bacharelado em RP no Brasil, estivemos “divididos” entre Administração e a recém-criada “Comunicação Social” – no afã do Governo Federal de então de controlar as informações. Até então, os relações-públicas registravam-se no Conselho Regional de Técnicos de Administração!

Ora, com a nossa "libertação" do jugo da “comunicologia”, qualquer escola de Negócios, de Administração, de Direito etc. poderá criar um curso de Relações Públicas independente. Nada de "ênfase", como é o caso de "RH" em Administração, ou "Comércio Exterior" em Relações Internacionais.

O que defendo é um curso independente, formando bacharéis em RP.

Profissionais para atuar nas demandas contemporâneas de empresas e instituições, as quais sintetizei, em 2012, no livro “A transparência é a alma do negócio” em “4 Rs”: reconhecimento em seu meio social, relacionamento com seus públicos-chave, relevância em seu segmento de mercado e gerenciamento de uma reputação. Não mais o bacharel em "Comunicação Social com habilitação em RP" – o MEC acaba de decidir isto oficialmente (D.O.U. de 12/09/2013).

Sigamos, pois, o nosso próprio caminho de independência e crescimento - uma oportunidade histórica, que não vai se repetir.

(*) “Toda profissão tem um propósito moral. A Medicina tem a Saúde. O Direito tem a Justiça. Relações Públicas têm a Harmonia – a harmonia social”. (Seib e Fitzpatrick, Public Relations Ethics, 1995). In SIMÕES, Roberto Porto. Informação, inteligência e utopia: contribuições à teoria de relações públicas. São Paulo, Summus, 2006.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Aos "guerreiros da entropia", a mensagem de um "guerreiro da harmonia".


Caríssimos, de fato padeço de "excesso de otimismo" e, às vezes, acabo chamando a atenção por isso - quando o que busco é sempre a missão-mór da nossa carreira: trabalhar pela harmonia.

É que meu meio-copo está sempre meio-cheio quando se trata das causas em que acredito, até nos momentos sombrios. E foram muitos em quase 32 anos de formado. Já fui até cobrado judicialmente pelo Conrerp1 quando estava adimplente - e sem emprego!

Minha atividade de professor é um pouco responsável e, por outro lado, até se beneficia desta atitude.

Quantos estudantes já não procuraram seus professores querendo abandonar tudo e após uma ausculta, um gesto, um conselho, mantiveram a fé e hoje estão muito satisfeitos? Eu mesmo passei por isto e tive mestres - que sempre homenageio e agradeço - que reforçaram a crença na escolha por RRPP como opção de formação.

E é por este prisma, também, que vejo a área: muito mais como uma escolha de formação (que nos habilita a trabalhar em muitas funções nas organizações) que de "profissão", porque o designativo profissional "relações-públicas", diferente do resto do mundo, nunca "pegava" no mercado brasileiro...

... algo diferente do que está acontecendo no presente - um momento único (não vivi nada parecido) em que trata-se de RRPP do modo correto, com menos preconceito, para designar práticas universais da atividade (e mais algumas outras habilidades e competências incorporadas pela estatuto acadêmico no país para a área).

O Brasil há de compreender que em um mercado de comunicação maduro, não existe esta "jaboticaba" chamada "assessoria de imprensa" - algo até anti-ético quando um jornalista (como só aqui acontece) exerce as duas atividades concomitantemente.

O Brasil vai "globalizar-se" no nosso segmento e chamar de RP aquilo que o mundo todo chama de PR. E para as entidades todas - conselhos, associações, sindicatos, faculdades, think tanks, é vital que adotam o "agir" (pode ter "falação", claro, mas combinada com ação) e ocupem seu espaço de direito e de práticas (o segundo espaço é determinante), porque o mercado define mais que as leis.

E o mercado que detém o conhecimento estruturado, a formação e a oferta de perfis para os serviços exatos de que se precisa somos nós.

#RP_SOMOS_NÓS!

#RP_NELES!

#FAÇA_RELAÇÕES_PÚBLICAS_E_ACONTEÇA!

Minhas saudações públicas relacionais a todos!

OBS.: O post (texto acima) origina-se na notícia - de ontem - confirmando a compra do controle da CDN pelo Grupo ABC, de Nizan Guanaes. Na ocasião, Nizan Guanaes disse: "Relações Públicas é uma das coisas mais importantes que tem no mundo hoje", destacou o publicitário. Guanaes acredita que o crescimento da área nos próximos anos será "avassalador".

Um dos grandes nomes da comunicação no país - goste-se dele ou não - queria ter presença no mercado de prestação de serviços de relações públicas, compra a segunda operação do setor, e diz que agora está com o portfolio completo.

Aí, provoquei os colegas errepês do Facebook com o seguinte post: "Será que os guerreiros da entropia vão dar um descanso aos nossos olhos e ouvidos e parar de escrever e falar mal da escolha que fizeram? Tomara!

O texto acima foi em resposta àqueles que se incomodaram com meu otimismo inquebrantável.
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domingo, 8 de setembro de 2013

Marcondes Neto é eleito "profissional do ano" pelo certame do portal RP-Bahia.

MARCELLO CHAMUSCA escreveu, direto de Manaus, no Congresso da INTERCOM: 

"Na Cerimônia da Oitava Edição do Prêmio Relações Públicas do Brasil, realizada em Manaus, Amazonas, dia 3 de setembro de 2013, Manoel Marcondes Neto foi eleito o Relações Públicas do Brasil na categoria profissional de mercado, em júri popular, pela internet".

E EU RESPONDO: 

Que alegria, amigos! Que satisfação! Grato, Marcello Chamusca! Manter qualquer iniciativa - mesmo as meritórias, como o RP-Bahia e o Prêmio Relações Públicas do Brasil - por oito edições anuais neste país é um feito enorme e raro! Em primeiro lugar quero deixar marcada esta constatação e este meu reconhecimento a você. Parabéns!

Quanto a esta honraria - ser lembrado, e pelo voto dos pares - não há palavras que bem exprimam o meu sentimento, mas tento:

- valeu a pena persistir no sonho apesar de todas as opiniões contrárias à minha escolha de formação;

- valeu a pena exercer a atividade em cada cargo ocupado - mesmo com outros nomes - e fazer valer o nosso Norte: procurar inegociavelmente a harmonia;

- valeu a pena ser grato à formação que tudo me trouxe - e comemorar intensamente os meus 30 anos de formado, no ano passado, com o lançamento do livro sobre os "4 Rs" das Relações Públicas e a entrega ao mercado (organizações, colegas profissionais e estudantes) do website www.rrpp.com.br e os vídeos didáticos que explicam as 16 táticas - em que os 4 Rs se subdividem - das "Relações Públicas Plenas".

Certamente, esse mix de esforços de toda uma vida de trabalho - e mais as sete viagens pelo Brasil, em 2012, que o lançamento/comemoração me proporcionaram - é que levou-me a ser presenteado pelos colegas, pelos alunos a quem dediquei 80% desses 30 anos, e por pessoas generosas do mercado que votaram.

A todos agradeço muito, e com mais trabalho prometo reiniciar a contagem para os próximos 30 anos. Vem aí, ainda este mês, o Observatório da Comunicação Institucional, uma iniciativa sem fins lucrativos, também entre pares queridos, que quer doar, doar e doar, todo um conhecimento acumulado e o grande entusiasmo pela profissão herdado dos mestres maravilhosos que tivemos, tanto na academia como no mercado.

O meu forte abraço a todos!

Vide link

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A invasão das jaboticabas.


Assessores de imprensa, essas brasileiríssimas jaboticabas.

Em diversos comentários anteriores, aqui e em outros ciberespaços, dediquei-me a demonstrar que assessoria de imprensa - essa invenção brasileira - tem mais efeitos deletérios que serviços prestados à cidadania e à própria noção do seja informação. Acesse aqui uma delas.

A difícil e nobre tarefa de formar relações-públicas na graduação (a que dediquei-me por 24 anos) e jornalistas, na pós-graduação (a que dedico-me há mais de uma década), fica ainda mais complexa porque a mídia - justamente o locus, a arena, do exercício dessas profissões, não abre espaço para o tema... mídia. Isto porque vivemos, no Brasil, desde 1962, um genuíno "coronelismo midiático" (mais adiante descubra o porquê).

Agora, hoje mais precisamente, uma nota "perdida" na coluna "Panorama Político", de Ilimar Franco, n'O Globo (página 2), vem em meu socorro, narrando episódio exemplar da inversão de valores em que se transformou o toma-lá-dá-cá entre "quem é notícia" e "quem difunde notícia".

À íntegra da nota [os colchetes, meus, fazem-se necessários]:

No ar o plantão da madrugada

O Senado se rebelou ontem contra os assessores [de imprensa] que dirigem a TV Senado. Estes decidiram reprisar as sessões da Casa depois da meia-noite [ou seja, no dia seguinte], exibindo no horário nobre programas estrelados por seus jornalistas. Roberto Requião perguntou: "De quem é a TV? É dos jornalistas que nela trabalham?". Pedro Taques sentenciou: "Não cabe a eles decidir o que será transmitido". Randolfe Rodrigues definiu: "Impensada decisão". Álvaro Dias protestou: "Não é de madrugada que a população poderá nos fiscalizar". Paulo Paim resumiu: "Jogar para depois da meia-noite? Aí, não dá!". Eles querem que a Mesa coloque ordem na TV institucional do Senado e dos senadores.

É claríssimo! 

Um fato grave que só um bom jornalista sintetiza numa nota e tem a coragem de assinar. Eu mesmo, nesta madrugada, só em torno de 3 horas da manhã, é que pude ver com meus próprios olhos a aprovação da medida que estende os efeitos da Lei da Ficha Limpa aos assessores dos gabinetes senatoriais.

E não é que na mesma edição de hoje, d'O Globo, na página 19, Zuenir Ventura - decano da profissão, talvez num surto da febre JB - desautorizou todos os seus colegas de redação postos, há já uma semana (veja aqui), a desqualificar a entidade "mídia NINJA"?

Escreveu o mestre Zuenir Ventura: 

Os Ninjas (sic) não inventaram o jornalismo e também não vão acabar com ele. A seu favor, porém, o fato de que, apesar dos possíveis equívocos e da inocente presunção, eles tiveram o mérito de fazer com a imprensa o que as manifestações fizeram com a política: refletir sobre si mesma. Um pouco como esses novos atores da cena nacional fizeram ontem [na Casa do Saber, que agora é de propriedade d'O Globo] com este velho jornalista - ou "pós-jornalista".

E matou a charada: "pós-jornalismo". 

Algo que veio para ficar, sobretudo pós-tecnologias telemáticas acessíveis a todos. Nada mais será como antes. E não fora o próprio jornal O Globo que criara o "Eu-repórter"? Estimulando qualquer pessoa a fazer sua reportagem sobre os fatos que testemunha?

Pobres coleguinhas. Agora ganharam mais esta concorrência - a de qualquer um. E pobres leitores, pois lerão, assistirão e navegarão matérias sem apuração, sem contraparte, sem ética profissional.

O jornalismo já perdera a prerrogativa de exigir diplomas universitários de seus candidatos a praticantes, não tem um código de ética com força de lei porque os patrões emprenharam-se no lobbying contra a criação de Conselhos Profissionais (Federal e Regionais) para os jornalistas e, agora, repórteres e redatores experientes perdem lugar - porque "caros" - para neófitos pinçados na parentela dos donos dos veículos, de norte a sul do Brasil... Lamentável.

Por isso tudo é que o Observatório da Comunicação Institucional apoia as seguintes causas do jornalismo brasileiro:

- Pela restauração da exigência de diploma de nível superior para o exercício do jornalismo;

- Pela criação do Conselho Profissional da classe;

- Pelo estabelecimento do novo marco regulatório da comunicação no Brasil, já podre de velho pois que de 1962.
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sábado, 17 de agosto de 2013

Nizan Guanaes compra CDN e estreia em relações públicas.


Aquisição é a primeira do Grupo ABC, controlado por Guanaes, no setor de relações públicas.

Nota de Márcio Juliboni, reproduzida de EXAME.com

São Paulo - O Grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, estreou na área de relações públicas com a aquisição da agência CDN. O valor do negócio não foi revelado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a CDN faturou, no ano passado, 88 milhões de reais, ou pouco mais de 10% dos 800 milhões de reais que o Grupo ABC registrou em 2012.

Atualmente, a CDN conta com mais de 100 clientes e 400 funcionários e é a segunda maior agência de relações públicas, atrás da FSB, que faturou 145 milhões no ano passado. Segundo o Estadão, Nizan e a CDN chegaram a conversar sobre a aquisição há dois anos. O negócio foi retomado apenas no início deste ano.

Entre as contas atendidas pela CDN, estão o governo do Estado de São Paulo, os ministérios da Saúde e da Justiça, e o governo de Minas Gerais. De acordo com o Estadão, o contrato com este último seria de 2,2 milhões de reais por ano.

Segundo o jornal, o objetivo do Grupo ABC ao comprar a CDN foi diversificar seus negócios. Com origem no mercado publicitário, o grupo conta com 15 empresas. Em abril, o ABC recebeu um aporte de 170 milhões de reais do fundo Kinea, do Itaú, em troca de 20% de participação nos negócios.
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domingo, 11 de agosto de 2013

Organizações jornalísticas VERSUS Imprensa como instituição.


Por ofício, dedico-me a estudar "instituições". 

E no Brasil, infelizmente, avançamos pouco nesse campo - de estudo e de práticas. Os jornais são organizações. E nem todas as organizações são instituições. Há uma diferença sutil - e bastante complexa para explicar num "comment" - entre os dois conceitos.

Em frente: 

Há instituições "platônicas" e "seculares". A Imprensa (assim mesmo, com "i" maiúsculo") é uma instituição do primeiro tipo, "platônico", e dela nós, reles mortais, esperamos princípios, posturas e práticas.

Um Conselho Federal (com Regionais) de Jornalistas, por exemplo, seria - por definição oriunda da Teoria Geral do Estado - uma instituição do segundo tipo, secular e teria, necessariamente, um "código de conduta ética" com força de lei. Ou seja, aberto e submetido ao público. Nas organizações jornalísticas, por seu lado, há códigos de ética privados (dos veículos) e "manuais de redação" - coisas que não podem ser confundidas - nunca, jamais -, com um código de ética firmado por lei.

Tal argumento, a meu ver, é o que legitima o pleito dos colegas por um Sistema Federal-Regional de Jornalistas - o que, em minha opinião, também daria base ao surgimento de um empreendedorismo no campo da comunicação jornalística nunca visto entre nós, brasileiros - o que seria muito auspicioso pela elevação da diversidade e das - mui saudáveis - desconcentração + concorrência pela atenção do leitor/ouvinte/espectador/internauta.
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

NOVA FRONTEIRA PARA AS RELAÇÕES PÚBLICAS: MARCAS MAIS VALIOSAS QUE EMPRESAS.



E, de repente, as marcas se libertaram dos rótulos, das embalagens e dos comerciais para alojar-se em discussões financeiras pesadas sobre equity e asset valuation.

Saíram do universo lúdico dos "heróis e foras-da-lei" (do livro de Carol Pearson e Margaret Mark) direto para o Balanço Patrimonial, após recomendação expressa nas normas universalmente aceitas International Finance Report Standards.

O desafio chegou para ficar. E é apresentado, ao mesmo tempo, ao mundo do Marketing e das Finanças - instâncias durante muito tempo "opostas" nas corporações. A primeira com fama de "gastadora". A segunda com fama de "cortadora de gastos". Aparentemente inconciliáveis.

Este tempo acabou. Estudiosos de Marketing e de Finanças terão que encontrar "o" caminho para a correta contabilização - e consequente reconhecimento formal- do valor das marcas comerciais. Para além dos estratosféricos bilhões de dólares que pululam na literatura e na mídia de negócios.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mercado da Comunicação: lobos em pele de cordeiro.


A propaganda é refém de sua própria missão - sempre a serviço do anunciante, "lave mais branco" ou não.

O jornalismo sobrevive dos mesmos anunciantes - e das mesmas agências que produzem o mundo edulcorado dos carrões que "voam" em cidades sem trânsito e dos BRTs que "flutuam" em ruas sem pedestres. Aliás, chamam-se "agências" porque agenciam espaço e tempos nos "media". 

Resta apenas, no mercado da comunicação; para analisá-la, refletir sobre ela, e mesmo criticá-la - o único perfil não-operador direto do sistema, o relações-públicas, detentor da mesma formação básica, mas munido de ferramental de administração e de pesquisa de opinião e de marketing para medir consequências, avaliar estratégias - que dão certo ou não - e propor alternativas de uma comunicação menos fake, menos cheia de preconceitos e lugares-comuns, e mais institucional, "institucionalizante", fundadora mesmo de uma sociedade que se comunique melhor - o que, necessariamente, é instrumento para a formação de entes melhores: cidadãos, consumidores, governos, empresas e organizações do 3o. setor.

OBS.: A imagem acima é de campanha publicitária da Accenture, de 2001, a respeito de uma (então emergente) e-economy, quando (e onde) "não se pode disfarçar um negócio de 'e-business' sem de fato sê-lo".
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domingo, 14 de julho de 2013

ROAD SHOW do Observatório da Comunicação Institucional começa em ALTO ASTRAL!

Este sábado, 13 de julho de 2013, vai ficar para a história! A história daquelas pessoas que prestigiaram a primeira etapa do road show do OCI, na FACHA.

Foi um café-da-manhã super-agradável, em que por pouco mais de duas horas, foi possível a troca de ideias sobre o ideal que moveu quatro errepês a criar a iniciativa.

A cobertura fotográfica e em vídeo será publicada, ao longo desta semana, no próprio Portal OCI, em www.observatoriodacomunicacao.com.br.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

RRPP no topo das carreiras do presente e do futuro!

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Matéria da revista Veja, publicada em 03/07, dá conta de que RRPP estão entre as dez carreiras de nível superior com maior expansão de vagas no Brasil!

Leia a íntegra.

Em alguns posts nas redes sociais, porém, encontramos a pergunta "Cadê?" e a sentença "Só falta as empresas saberem disso...". Bem, elas já sabem... se não achamos as vagas é porque não soubemos procurar. E "criar" nossa vaga quando o anúncio, míope, pede só jornalistas ou publicitários para cuidar de comunicação nas organizações. Mandar o currículo SEMPRE é um mandamento para os (as) relações-públicas.

E em RRPP, como em muitas outras coisas na vida, copo "meio-cheio" é sempre cheio, nunca vazio. Otimismo - ver o melhor dos outros; e fé - acreditar que é possível, fazem parte do DNA do profissional que escolhe trabalhar - nesse mundo que está ai - com a profissão que é sinônimo de "tentativa de prover harmonia" (vide epígrafe deste website). Por definição. Acreditemos, pois! Este é o primeiro passo - sobretudo para os mais jovens, que têm grandes desafios - e tempo - pela frente.

Pois é. 

As empresas só vão saber de nós, errepês, por nossa iniciativa. Quem, além de nós próprios falará (escreverá, publicará, difundirá) ao mundo sobre nossa diferenciada formação, nossa disposição para mudar as organizações, nossas habilidades transversais para trabalhar com coisas tão diferentes como relações internas, relacionamento com a mídia e gerência de produtos? Ninguém!

Ou melhor, ninguém exceto quem já sabe que existe a formação e que ela permite o exercício de muitas funções contemporâneas, nas organizações. 

Ontem, produzindo a primeira entrevista para a webTV do Observatório da Comunicação Institucional, ouvi do executivo entrevistado que o perfil do errepê é o mais alinhado estrategicamente - no mundo todo - com marketing, responsabilidade socioambiental e transparência, tudo junto e misturado - coisa que NENHUMA outra formação faz.

Somos - temos que ser - os relações públicas por excelência da nossa profissão. Valorize, pois a sua própria escolha e leve ao mundo a máxima de nosso colega Marcelo Ficher: na era das relações públicas, identidade é tudo.

E digo eu: RP - faça... e aconteça!
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

"NO AR": WWW.OBSERVATORIODACOMUNICAÇÃO.COM.BR !

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Hoje, no ar, o domínio do OBSERVATÓRIO DA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL, por ora com o conteúdo do blog. Em breve, o Portal do OCI.

Também nesta data, 1o. de julho de 2013, cinco meses depois de iniciar suas atividades com este blog, o OCI lança a sua marca.

Criada pela Mediterrânea Propaganda e Marketing Integrado, da publicitária Lucila Komolibus, enfatiza três aspectos:

- ter uma identidade marcante e facilmente identificável;

- a abrangência global das preocupações relacionadas à comunicação institucional; e

- a intenção do OCI de ser reconhecido e útil em toda a comunidade de países lusófonos, pelo mundo afora, no que toca ao saber e ao fazer da comunicação institucional e das relações públicas.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Relações Públicas e Transparência: visibilidade ao alcance de todos.


Publicado, em junho, na “Littera em revista”, da Universidade Estácio de Sá, novo artigo de Manoel Marcondes Neto: “A tão demandada transparência nos negócios: uma proposta de relações públicas para uma questão transdisciplinar da administração”.

A publicação acadêmica é multidisciplinar e atende a pós-graduação e a pesquisa nas seguintes áreas: Administração, Direito, Engenharia de Produção, Gestão Ambiental, Jornalismo, Petróleo e Gás, Propaganda, Psicologia, Recursos Humanos e Sistemas – campos profissionais e de conhecimento a quem interessa o aporte de Relações Públicas. 

Especialidade do campo da comunicação, no Brasil as relações públicas sempre foram tidas como uma coleção de serviços, para além do relacionamento com a mídia – sua especialidade no exterior. Além disso, a formação de profissionais da área privilegia uma abordagem holística da comunicação organizacional – condição propícia e ideal para a compreensão da questão da transparência nas organizações. 

Todavia, isto não garante uma percepção completa dos benefícios de RP. Propõe-se, então, compreender relações públicas a partir de demandas muito conhecidas, não só de organizações, mas também de indivíduos necessitados de visibilidade: reconhecimento no meio social, estabelecimento de táticas de relacionamento com seus públicos de interesse, obtenção de relevância em seu segmento de mercado e construção de uma boa reputação. 

O objetivo do artigo é dar novo enfoque à questão tão atual da transparência, a partir de uma abordagem que o autor chama de “relações públicas plenas”.

domingo, 23 de junho de 2013

CATEGORIA UNIDA PELA CAUSA DA #REFORMA_POLÍTICA_JÁ!

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O Sistema Conferp-Conrerp deve marcar posição junto à OAB e outras entidades profissionais pela medida que é a resposta para a grande maioria das questões que a nação brasileira trouxe para as ruas: #REFORMA_POLÍTICA_JÁ!


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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Mocinho ou vilão, relações-públicas só com o diploma na mão!


Mais uma vez a maior emissora do país presta um desserviço à profissão e aos profissionais relações-públicas.

Nossa ação - via Conselho Profissional - pede, pleiteia uma ação inteligente e sensível - pelo menos de vez em quando -, quanto à profissão. Há médicos facínoras nas novelas. Mas também os há "do bem". Igualmente com advogados, motoristas etc.

O que se acredita, no meio, é que um veículo de comunicação que tem concessão pública deve respeitar a Constituição e educar, além de fazer dinheiro. Pesquisa da USP já provou que as crianças "aprendem" mais costumes vendo TV que indo à escola. Logo, a responsabilidade social dos veículos é enorme e em todos os países ditos desenvolvidos, a TV submete-se a conselhos plurais, compostos por representantes de maiorias e de minorias.

Antes de um roteiro ser filmado, em Hollywood, passa pelo crivo da diversidade. Por isso, Indiana Jones continuou lutando contra nazistas em plenos anos 2000. As minorias não querem mais ser "bandidas".

Restou - hoje - o arquétipo árabe... desde, pelo menos, "De volta para o futuro", de 1985, e está dando no que está dando. Tanto no imaginário dos jovens que assistiram o filme aos 15 aninhos, quanto no noticiário internacional, hoje...
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mostra o registro, FF!

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Personagem vivida por Françoise Forton diz que foi RP...

A TV Globo tem sede no Rio de Janeiro e por isso o Conrerp1 tem a obrigação de oficiar à emissora toda vez que isto acontece. Em nossa gestão (2010-2012) tivemos um episódio; nesta agora, este outro. A CGCOM tem que ouvir-nos e ler-nos, em ofício, toda vez que um autor "da casa" fizer isto. Não tem jeito.

É enxugar gelo? 

É, mas TODA atividade de fiscalização no Brasil "tem cara" de enxugamento de gelo". Por que? Porque os próprios brasileiros vivem dizendo que "no Brasil é assim mesmo", "isto é o Brasil", "no Brasil foi sempre assim", "o Brasil vai ser sempre assim".

É a síndrome de Gabriela ("eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim"). Antes era o Jeca Tatu...

Isto tem que mudar! 

E quem estuda RRPP tem grande clareza desse mister pelas matérias que percorre em sua formação. O desafio é cultural, antropológico, educacional e social - mas tem que ser enfrentado. E não podemos esquecer-nos de que Relações Públicas é ciência social aplicada.

Temos que ser operadores dessa mudança.

Na rua, no bairro, na escola, na ONG, na igreja, no departamento, na empresa, na cidade, no estado e no país. É inescapável. Só podemos aspirar ares de "primeiro mundo" com outro tipo de conformação/arranjo - a propósito, o texto de Francisco Bosco, hoje n'O Globo, intitulado "Odeio o Brasil", dá boa conta da nossa missão como nação. Ele termina "para cima": - depois do desabafo, continuemos na luta [civilizatória]. Escrevi sobre isso, sob outro enfoque, aos meus colegas do Clube de Comunicação. Compartilho aqui.

Se a Globo tem o poder que tem, que preste um serviço ao desenvolvimento social e nos conceda uma ação de "merchandising social", colocando personagem errepê com "vida recheada de realidades": curso caro, pós necessária, "ralação", incompreensão dos chefes, namoro abalado, salário mais curto que o mês, mas registrada no Conselho de sua classe, defendendo o pessoal do entorno da fábrica, fazendo papel de ouvidor ou de mediador de conflitos. Pode ser até uma pessoa bonita. Pode até ser rica. Pode até ser fútil, mas pode também dar o exemplo, cumprindo as leis do país.

Certo, Lala Aranha?
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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Jornalismo e Relações Públicas. Conflito ou diferença?

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Jornalismo e Relações Públicas são áreas irmãs, mas diferentes.

E conflito entre elas é natural, pois o repórter - na maioria das vezes - quer saber aquilo que interessa ao público, enquanto o errepê quer divulgar aquilo que interessa à organização.

A arte da assessoria de comunicação - embreagem nesse mecanismo de divulgação (publicity) é a busca de um possível enfoque/interesse comum, nem sempre fácil.

A profissão de relações-públicas foi criada por um jornalista, Ivy Lee (em 1906), que, no momento em que a criou, deixou o Jornalismo. Este é o ponto que falta ser tratado, aprofundado e resolvido entre nós, errepês e jornalistas, no Brasil.

O outro tipo de conflito que se quer criar entre os dois perfis profissionais desserve à própria imprensa (que se enfraquece diante do "jornalismo de assessoria"), às organizações em geral (que traficam influência junto aos patrões, nos veículos), à cidadania, e à democracia - por razões óbvias.

E é artificialmente criado por gente de mentalidade "antiga" (mesmo entre jovens, mal-educados por professores que viveram sob a ditadura). Acaba sendo um must para patrões de mau-caráter, nas empresas, nas faculdades e na mídia.

Esta será a essência da fala programada no Clube de Comunicação, para o próximo dia 04/06: "só existem relações públicas fortes se há Jornalismo com ' j ' maiúsculo".

LINK para a matéria que motivou este posthttp://www.corporateink.com/blog/2013/05/16/why-pr-is-more-interesting-than-being-a-reporter/?utm_source=May+2013+Newsletter+-+Amy&utm_campaign=May+Newsletter&utm_medium=email
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

OBSERVATÓRIO DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL faz convocação geral.


Em breve, notícias sobre a programação que o O.C.I. proporá para todo o 2014 - ano em que se comemora, a 2 de dezembro [nascimento de Eduardo Pinheiro Lobo - pioneiro líder de um departamento de RP do país, na Light (na foto estilizada)], o DIA NACIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS do centenário.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

ESCÂNDALO: Entre as 100 cidades mais populosas, só 27 têm portais com dados públicos adequados à lei.

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D'O Globo, edição do dia 13/05/2013, página 3.

No dia 27 deste mês, vence o prazo para que os municípios com menos de 50 mil habitantes mostrem na internet, de forma detalhada e em tempo real, informações sobre suas receitas e despesas. Mas até hoje há municípios maiores — para os quais o prazo acabou em maio 2010 — que ainda não cumprem a legislação de forma adequada. Ao longo da última semana, o Globo fez um levantamento nos sites das prefeituras dos cem municípios mais populosos do Brasil. A maioria mantém "portais da transparência", mas boa parte deles peca pela qualidade das informações. Há problemas que vão de dados defasados e pouco detalhados até dificuldades de navegação e impossibilidade de exportar os dados. Apenas 27 prefeituras apresentaram portais de qualidade em conformidade com o previsto pela lei.

Em alguns casos, sequer há portal de transparência, seja porque o site está em manutenção, seja porque o link que leva até ele simplesmente não funciona. É o caso de Guarulhos (SP), Ananindeua (PA), Belford Roxo (RJ), Paulista (PE), Gravataí (RS) e Juazeiro do Norte (CE).

Em Salvador, o Globo não encontrou o portal no site da prefeitura: só foi possível achá-lo fazendo uma pesquisa no Google. Em Curitiba, os dados mais recentes são de fevereiro, e em Campinas (SP), de 2012. Ou seja, as duas prefeituras não cumprem a disposição de divulgar esses dados em tempo real. Em Belo Horizonte também há dificuldade em ver os dados mais recentes. Em Fortaleza e Goiânia, eles são pouco detalhados.

Das cidades com mais de 1 milhão de habitantes, em São Paulo, Rio, Manaus, Recife, Porto Alegre, Belém, São Luís e São Gonçalo (RJ) não houve maiores dificuldades.

O problema mais comum observado nos cem maiores municípios do Brasil é a falta de atualização em tempo real. Isso significa que eles não cumprem a disposição de informar, no máximo até o dia útil seguinte, suas despesas e receitas. O mais observado no levantamento feito pelo Globo foi o fornecimento de dados que vão até algum ponto de abril deste ano.

— Informação atrasada ou informação incompleta não é informação. Se esses portais não forem capazes de dar essas informações de forma adequada, de forma tempestiva e com os dados palatáveis, acessíveis ao cidadão, isso não é informação — avalia o professor de Administração Pública da Universidade de Brasília (UnB), José Matias-Pereira.

Para os estados e o DF, o prazo terminou em 2010. Todos já têm um [portal]. A ONG Contas Abertas elaborou em 2012 um ranking para avaliá-los. Em primeiro lugar está o de São Paulo, com nota 9,29 (de zero a dez). Em último, Mato Grosso do Sul, com 2,98. O Rio ficou em quarto: nota 7,8.

A obrigação de União, estados, municípios e DF de manterem um portal de transparência foi introduzida em 2009, por meio da Lei Complementar 131, de autoria do senador João Capiberibe (PSB-AP). Ela alterou a Lei de Responsabilidade Fiscal e estabeleceu que os municípios em desacordo com a legislação devem ser punidos com a suspensão de transferências voluntárias da União. A fiscalização ficaria a cargo dos Tribunais de Contas, nos estados, e do Ministério Público. Na prática, porém, ninguém é punido, o que preocupa o professor Matias-Pereira.

— Há uma tendência de haver uma postura de "compreensão" por parte dos governos com as prefeituras de pequeno porte, por causa dessa realidade que nós temos no Brasil. Os dados mostram que nem sempre isso está sendo levado em consideração. Imagino que essa é uma ameça para a efetivação do que busca essa lei, que caminha no sentido de obrigar os dirigentes a fornecer informações confiáveis e tempestivas — diz Matias-Pereira.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, diz que os gestores municipais procuram cumprir a lei, mas encontram dificuldades técnicas e não contam com o apoio dos governos federal e estaduais. Ele cita o artigo 64, da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que a União deve prestar assistência técnica e cooperação financeira aos municípios.

— O Brasil tem uma realidade muito díspar. Hoje ainda temos centenas de municípios que sequer têm telefone dentro da prefeitura, o que dirá internet. A União, sabendo dessa realidade, se comprometeu em criar a tecnologia, transferir para os municípios e treinar. Mas nunca fez nada. Muitos estão cumprindo a lei. Muitos irão cumprir até o dia 27. Mas acredito que a grande maioria não irá cumprir — diz Ziulkoski.

José Matias-Pereira diz acreditar que os governos federal e estaduais devem se envolver mais no auxílio ao municípios, mas é crítico ao atraso das prefeituras em implantar portais.

— Do ponto de vista tecnológico, se eventualmente aparecer desculpa das prefeituras dizendo que é muito difícil implementar, não se justifica. Hoje nós temos as condições adequadas para fazer esses portais muito eficientes — avalia Matias-Pereira.

A diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria Geral da União (CGU), Claudia Taya, concorda que muitos municípios têm como principal obstáculo a falta de tecnologia e pessoal capacitado. Mas diz que o governo federal ajuda as prefeituras que procuram assistência para instalar os portais.

— A dificuldade maior é que não existe um portal de transparência genérico. Cada lugar tem sua especificidade. Primeiro, tem que ter banco de dados adequado. Não adianta nem a CGU fazer um portal genérico (para fornecer aos municípios), porque não atenderia as especificidades de cada região. Então, a gente está tentando muito orientá-los nesse trabalho E como os governos estaduais têm mais conhecimento em relação aos seus municípios, eles estão tendo essas iniciativas — afirmou Taya, citando como exemplos a ajuda que o governo de São Paulo e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Ceará estão prestando às cidades desses dois estados.

José Matias-Pereira se diz preocupado com portais sem níveis mínimos de transparência.

— Isso gera uma frustração e volta a sensação de que os governantes não têm que prestar informação ao cidadão — diz Matias-Pereira.
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sábado, 11 de maio de 2013

UM NOVO PONTO "G".

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ALERTA AOS QUE QUEREM UMA IMPRENSA MAIS JORNALÍSTICA E MENOS JORNALISMO DE ASSESSORIA! 

Aprovado o projeto de Resolução que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Jornalismo, bacharelado, (veja 'post' e 'link' abaixo), faltando, apenas, a sanção ministerial. 

A Comissão que tratou do mesmo tema para Relações Públicas, junto ao MEC, deveria posicionar-se CONTRÁRIA à seguinte redação do Artigo 4o., Item "G" : INCLUIR, NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, AS ROTINAS DE TRABALHO DO 'JORNALISTA EM ASSESSORIA' A INSTITUIÇÕES DE TODOS OS TIPOS. 

Uma das mazelas - senão a pior - do jornalismo brasileiro (e das relações públicas brasileiras, por consequência) é o imoral exercício das duas profissões pelo mesmo indivíduo, ao mesmo tempo. 

O conflito de interesses dispensa mais comentários, pois é conhecido de todos. O mais tosco dos cidadãos compreende que um jornalista a serviço de uma empresa, promove-a nas páginas, no ar, e no ciberespaço da imprensa, desservindo a isenção, a democracia, aos cidadãos, à própria imprensa como instituição e à cidadania corporativa, sempre colocada sob suspeição a partir do exercício de tráfico de influência. 

Não existe - há muito tempo (como prova a modificação da denominação da Aberje) - "jornalismo empresarial". 

JORNALISTA É QUEM TRABALHA EM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO.
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quarta-feira, 1 de maio de 2013

LANÇADO HOJE, OFICIALMENTE, O "OBSERVATÓRIO DA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL".

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O O. C. I. é uma iniciativa de quatro relações-públicas do Rio de Janeiro.

O modelo de negócios do O. C. I. é de filosofia colaborativa. Visite o blog inaugural (já pré-operacional há 90 dias) e participe:

http://oci-rp.blogspot.com.br/
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quinta-feira, 25 de abril de 2013

RRPP: emprego ou independência?

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Empreendedorismo é coisa antiga na Comunicação. Terceirização idem. 

Jornais sempre contrataram terceiros como colabores não-fixos: críticos de arte, fotógrafos especializados, comentaristas econômicos. Agências de propaganda também - e numa proporção ainda maior.

Tudo o que não seja core business (atendimento, planejamento, criação, tráfego, mídia) era (e é) terceirizado: fotografia, roteiros, filmagem, desenvolvimento de promoções, de brindes, de eventos, serviços de relações públicas.

Só algumas agências "gigantes" podiam (e podem) ter alguns perfis desses como empregados, mas isto constitui a exceção e não a regra.

Já para os relações-públicas, a realidade sempre foi muito mais de "profissional liberal" (aquele que pendura uma placa na porta e presta serviços) do que de empregado. Historicamente, desde Ivy Lee. Claro que há as carreiras públicas, por concurso - mas isto é outra história.

Outra coisa conveniente a este "modelo de negócio": o relações-públicas nem sempre é ouvido, atendido em suas recomendações, e em muitos desses casos, "ganha" o dono, restando a nós "pegar o boné" e partir para outra. Fiz isso "n" vezes. E não me arrependo. Já vendi carro e imóvel, deixei de viajar e até de comprar livros por conta da manutenção da independência - algo que considero o mais importante quesito num consultor de relações públicas.
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quinta-feira, 4 de abril de 2013

RELAÇÕES-PÚBLICAS têm futuro... e muito trabalho pela frente!

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TRÊS razões

O Brasil trata - agora - de legalizar a vinda de médicos e engenheiros de fora do país para trabalhar... são os mega-eventos, a premência de melhora da infraestrutura, e um certo "apagão" de mão-de-obra qualificada que reluta em sair das grandes capitais.

UMA certeza

Como "bola da vez", o país avança. Apesar dos percalços conhecidos, não há entre os BRICS outra oportunidade do tamanho do Brasil para crescimento em consumo de serviços. E temos que "surfar essa onda" da melhor maneira possível, inclusive nas relações públicas.

DOIS campos vão "explodir" em dois anos: OUVIDORIA e MEDIAÇÃO DE CONFLITOS (ambas no campo do "R" - RELACIONAMENTO - do mix das Relações Públicas Plenas, os 4 Rs)

OUVIDORIA: Segundo determinação - ontem - da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os Planos de Saúde serão obrigados a criar ouvidorias vinculadas às suas estruturas organizacionais para melhorar o atendimento a seus clientes. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que as empresas deverão responder às demandas dos consumidores no prazo máximo de sete dias úteis.

No caso das operadoras com número igual ou superior a 100 mil beneficiários, o prazo para a criação das ouvidorias é de seis meses. As que têm menos de 100 mil beneficiários terão um ano para se adequar à norma. Nada menos que 60 milhões de brasileiros usam os serviços das operadoras de saúde. SAIBA MAIS.

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: Uma comissão de juristas formada para propor mudanças na Lei de Arbitragem e Mediação foi instalada - ontem - no Senado Federal. Composto por 19 membros, o grupo terá 180 dias para apresentar um anteprojeto de lei com a reforma da Lei 9.307, de 1996.

A arbitragem é uma forma alternativa de solução de litígios entre pessoas físicas ou empresas, sem a necessidade da intermediação do Judiciário. Visa garantir às partes uma solução mais prática, célere e eficaz de conflitos, adotada em comum acordo pelos dois lados. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas, em 2010, apontou que valores movimentados pela arbitragem cresceram 185%, aumentando de R$ 867 milhões, em 2008, para R$ 2,4 bilhões, em 2009. O estudo considerou arbitragens feitas por empresas, fornecedores e consumidores em cinco câmaras de comércio em funcionamento no Brasil: três em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Minas Gerais. SAIBA MAIS.
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dos 4 Ps do Marketing aos 4 Rs das Relações Públicas.

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Resumo das Relações Públicas Plenas (RRPP) proposto por Manoel Marcondes Neto: mais um vídeo, com menor duração. Participação especial: Ciro Bottini. Duração: 9min31seg. Músicas (formalmente autorizadas e cedidas pelo compositor): Tavynho Bonfá.

LINK: http://www.youtube.com/watch?v=DflOXV8A_EU.
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Parabéns aos 10 contemplados no sorteio do livro!

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No mês de encerramento da campanha que lançou os "4 Rs das Relações Públicas Plenas", a Mediterrânea Propaganda e Marketing Integrado criou uma promoção-sorteio de 10 exemplares do livro "A transparência é a alma do negócio". Parabéns aos ganhadores!

Veja neste link.
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