COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Parabéns errepês do Brasil! Parabéns RRPP brasileiras!
Há exatos 100 anos, em 30 de janeiro de 1914 - somente 8 anos depois do surgimento da profissão nos Estados Unidos - era criado o primeiro departamento de Relações Públicas no Brasil.
A empresa pioneira foi a Light (hoje AES Eletropaulo), e o titular a assumir a área foi o engenheiro alagoano Eduardo Pinheiro Lobo (1876-1933) - que viria a tornar-se patrono da profissão no Brasil, sendo seu dia de nascimento - 02 de dezembro - estabelecido pela Lei Nº. 7.197 de 14 de Junho de 1984 como Dia Nacional de Relações Públicas.
O primeiro departamento em empresa brasileira viria a ser criado em 1951, na CSN, o primeiro curso de especialização, na FGV (1953), e de bacharelado, na USP, em 1967 - mesmo ano de regulamentação da profissão.
O Sistema Conferp-Conrerp foi criado em 1971 a partir dos esforços realizados pela ABRP (de 1954).
Uma bela história, que será contada em livro pelo Observatório da Comunicação Institucional, a ser lançado em dezembro com eventos em todo o país.
Parabéns errepês do Brasil! Parabéns RRPP brasileiras!
O Observatório da Comunicação Institucional foi pioneiro na iniciativa das comemorações do centenário. Confira: http://oci-rp.blogspot.com.br/2013/05/se-voce-de-todo-o-brasil-quer.html.
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Se a moda pega...
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Este foi o comentário postado num Grupo de Discussão de Relações Públicas no Facebook, semana passada.
Aludia a uma determinada ação fiscalizatória da OAB...
Não pude deixar de fazer meu comentário, que reproduzo:
Colegas errepês: isto não é moda, é lei.
Precisamos - em minha opinião - estar do lado das pessoas que acreditam que o Brasil pode ser um país onde, além das modas, leis "pegam" e são cumpridas.
Precisamos deixar para trás o "país do me-engana-que-eu-gosto", "só p'ra inglês ver" e sempre "em construção.
Uma nação é feita de pessoas e pessoas precisam de causas para beneficiarem-se de seus efeitos.
Se nossa causa é a - boa - comunicação institucional, precisamos ser partícipes da construção de melhores instituições.
E se temos uma profissão com todo o aparato legal da regulamentação, a "moda" tem que ser fiscalizar e cumpri-la, e não duvidar de sua razão de ser e pertinência.
Fora dessa "filosofia", caríssimos, a escolha pela formação em RP terá sido um equívoco.
E quando vier a sanha desregulamentadora estaremos com um diploma meio "fake" nas mãos, algo parecido com a sensação de quem optou por Jornalismo e viu o Brasil dizer não à necessidade de curso superior para o seu exercício profissional.
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Este foi o comentário postado num Grupo de Discussão de Relações Públicas no Facebook, semana passada.
Aludia a uma determinada ação fiscalizatória da OAB...
Não pude deixar de fazer meu comentário, que reproduzo:
Colegas errepês: isto não é moda, é lei.
Precisamos - em minha opinião - estar do lado das pessoas que acreditam que o Brasil pode ser um país onde, além das modas, leis "pegam" e são cumpridas.
Precisamos deixar para trás o "país do me-engana-que-eu-gosto", "só p'ra inglês ver" e sempre "em construção.
Uma nação é feita de pessoas e pessoas precisam de causas para beneficiarem-se de seus efeitos.
Se nossa causa é a - boa - comunicação institucional, precisamos ser partícipes da construção de melhores instituições.
E se temos uma profissão com todo o aparato legal da regulamentação, a "moda" tem que ser fiscalizar e cumpri-la, e não duvidar de sua razão de ser e pertinência.
Fora dessa "filosofia", caríssimos, a escolha pela formação em RP terá sido um equívoco.
E quando vier a sanha desregulamentadora estaremos com um diploma meio "fake" nas mãos, algo parecido com a sensação de quem optou por Jornalismo e viu o Brasil dizer não à necessidade de curso superior para o seu exercício profissional.
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
VOCÊ ESTUDA RELAÇÕES PÚBLICAS E TEM DÚVIDAS SOBRE REGISTRAR-SE OU NÃO EM SEU CONSELHO PROFISSIONAL?
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Um post de Manoel Marcondes Neto, de hoje, reproduzido de um grupo de discussão da área no Facebook:
Esse tópico está demais!
Que boa maneira de começar um ano novo! Abraços a todos os errepês - registrados ou não (que isso é uma questão de tempo... acredito nisto!). Testemunhos positivos é que mudam algo no mundo. É o boca-a-boca a melhor maneira de se divulgar algo - sobretudo uma causa, como a nossa.
Causa?
Que causa, se a profissão já tem 45 anos de criada? A causa de um país mais civilizado! Quem escolheu formar-se em RP tem compromisso com isto! Porque só em um país realmente civilizado é que temos instituições. E só com instituições é que se demanda a nossa principal contribuição profissional: trabalhar para uma - boa - comunicação institucional.
Se não reforçarmos as instituições (que tal começar com a nossa própria?), esqueçamos as relações públicas. Elas são desnecessárias em ambientes que não prezam a transparência. Nossa luta - para quem escolheu estudar RP - é muito maior que nosso "mundinho". Por isso temos crescido em importância no universo dos negócios - os gestores estão cada vez mais cientes das necessidade de relacionamento e reputação das organizações (ou seja, demandando nossas habilidades e competências específicas).
Nossa "briga" é com patrões que descuidam das boas relações internas, com gestores públicos que não estão nem aí para seu compromisso... público para com o cidadão, com gestores privados que "se lixam" para o consumidor/usuário/cliente. E somos, no Brasil, o último bastião antes da barbárie no setor das comunicações. Gente sem escrúpulos - maus patrões e políticos "profissionais" - derrubou TODOS os regulamentos da área... até a necessidade do diploma de Jornalismo para exercício profissional! Até a lei de imprensa! Que, mesmo com seus defeitos, previa o direito de resposta... um direito que não existe mais! E derrubado pelo STF! E temos um marco regulatório podre de velho, pois que de 1962 - intocado, defasado, do tempo em que não existia TV a cores, telefonia celular, internet, sms, redes sociais digitais...
Os "adversários" são muitos e muito poderosos?
Melhor ainda! Para quem escolheu RP, isto deve ser estímulo, e não sinal de derrota. Ou então a pessoa realmente equivocou-se na escolha da carreira. Nossa batalha é pela cidadania - e como sempre disse (quando dei a minha contribuição voluntária de 3 anos trabalhando no Sistema Conferp-Conrerp): "conselho profissional não existe para fazer qualquer outra coisa (que não a regulação da atividade) pelo profissional - isso é atribuição de sindicatos e associações - conselhos profissionais existem, sim, para proteger a cidadania do mau exercício profissional, e, no nosso caso, da má comunicação institucional - a comunicação pela metade, incompleta, que induz a erro de julgamento, da comunicação mentirosa, enganosa". E disso o Brasil está repleto, esperando que os errepês dêem sua contribuição. Profissional e ética.
E código de conduta ética é privativo das profissões regulamentadas.
São só 61 em um universo de 2.511 ocupações listadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Um privilégio, pois. E o que vamos fazer com isso, com essa conquista? Deixar minguar por falta de compromisso com a profissão que escolhemos? Não acredito nisso. Acredito que haja péssimos professores fazendo um péssimo trabalho na disciplina de "Legislação e Ética" nas faculdades...
Por isso - uma das razões mais fortes, pelo menos para mim, de criação do Observatório da Comunicação Institucional - um instrumento a serviço desta disciplina e daqueles que têm que ministrá-la, colocando nossos estudantes a par do que é importante em termos legais.
A profissão de relações-públicas completará, em 2014, 46 anos de regulamentação e 100 anos de existência no país. Que tal dar a necessária "virada" agora, trazendo todo mundo para o Sistema? Esse é o desafio, tanto de quem está dentro, acreditando, quanto de quem está fora - ainda com dúvidas sobre engajar-se nessa luta ou não. Para mim - registrado desde estudante (Registro P-256 - Conrerp1), a luta continua!
Feliz Ano Novo a todos!
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Um post de Manoel Marcondes Neto, de hoje, reproduzido de um grupo de discussão da área no Facebook:
Esse tópico está demais!
Que boa maneira de começar um ano novo! Abraços a todos os errepês - registrados ou não (que isso é uma questão de tempo... acredito nisto!). Testemunhos positivos é que mudam algo no mundo. É o boca-a-boca a melhor maneira de se divulgar algo - sobretudo uma causa, como a nossa.
Causa?
Que causa, se a profissão já tem 45 anos de criada? A causa de um país mais civilizado! Quem escolheu formar-se em RP tem compromisso com isto! Porque só em um país realmente civilizado é que temos instituições. E só com instituições é que se demanda a nossa principal contribuição profissional: trabalhar para uma - boa - comunicação institucional.
Se não reforçarmos as instituições (que tal começar com a nossa própria?), esqueçamos as relações públicas. Elas são desnecessárias em ambientes que não prezam a transparência. Nossa luta - para quem escolheu estudar RP - é muito maior que nosso "mundinho". Por isso temos crescido em importância no universo dos negócios - os gestores estão cada vez mais cientes das necessidade de relacionamento e reputação das organizações (ou seja, demandando nossas habilidades e competências específicas).
Nossa "briga" é com patrões que descuidam das boas relações internas, com gestores públicos que não estão nem aí para seu compromisso... público para com o cidadão, com gestores privados que "se lixam" para o consumidor/usuário/cliente. E somos, no Brasil, o último bastião antes da barbárie no setor das comunicações. Gente sem escrúpulos - maus patrões e políticos "profissionais" - derrubou TODOS os regulamentos da área... até a necessidade do diploma de Jornalismo para exercício profissional! Até a lei de imprensa! Que, mesmo com seus defeitos, previa o direito de resposta... um direito que não existe mais! E derrubado pelo STF! E temos um marco regulatório podre de velho, pois que de 1962 - intocado, defasado, do tempo em que não existia TV a cores, telefonia celular, internet, sms, redes sociais digitais...
Os "adversários" são muitos e muito poderosos?
Melhor ainda! Para quem escolheu RP, isto deve ser estímulo, e não sinal de derrota. Ou então a pessoa realmente equivocou-se na escolha da carreira. Nossa batalha é pela cidadania - e como sempre disse (quando dei a minha contribuição voluntária de 3 anos trabalhando no Sistema Conferp-Conrerp): "conselho profissional não existe para fazer qualquer outra coisa (que não a regulação da atividade) pelo profissional - isso é atribuição de sindicatos e associações - conselhos profissionais existem, sim, para proteger a cidadania do mau exercício profissional, e, no nosso caso, da má comunicação institucional - a comunicação pela metade, incompleta, que induz a erro de julgamento, da comunicação mentirosa, enganosa". E disso o Brasil está repleto, esperando que os errepês dêem sua contribuição. Profissional e ética.
E código de conduta ética é privativo das profissões regulamentadas.
São só 61 em um universo de 2.511 ocupações listadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Um privilégio, pois. E o que vamos fazer com isso, com essa conquista? Deixar minguar por falta de compromisso com a profissão que escolhemos? Não acredito nisso. Acredito que haja péssimos professores fazendo um péssimo trabalho na disciplina de "Legislação e Ética" nas faculdades...
Por isso - uma das razões mais fortes, pelo menos para mim, de criação do Observatório da Comunicação Institucional - um instrumento a serviço desta disciplina e daqueles que têm que ministrá-la, colocando nossos estudantes a par do que é importante em termos legais.
A profissão de relações-públicas completará, em 2014, 46 anos de regulamentação e 100 anos de existência no país. Que tal dar a necessária "virada" agora, trazendo todo mundo para o Sistema? Esse é o desafio, tanto de quem está dentro, acreditando, quanto de quem está fora - ainda com dúvidas sobre engajar-se nessa luta ou não. Para mim - registrado desde estudante (Registro P-256 - Conrerp1), a luta continua!
Feliz Ano Novo a todos!
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