COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Relançado - ampliado e atualizado - o livro 'Relações Públicas & Marketing: convergências entre COM e ADM'!

Lançada no Dia Nacional de Relações Públicas, a 2a. edição do 'Relações Públicas e Marketing: convergências entre comunicação e administração', revista e ampliada, agora pela Editora Ciência Moderna (www.lcm.com.br), em versão impressa e também em formato 'e-book'.

Este livro é o que melhor expressa a ideia de seu autor, Manoel Marcondes Machado Neto, em termos da aproximação crescente entre as áreas de Relações Públicas e de Administração.

O autor, docente por 24 anos em cursos de RP, hoje é professor associado da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ, o que dá concretude à sua tese.

A obra, quando lançada em sua primeira edição (2008), foi resenhada - e bem recomendada - na revista acadêmica 'Organicom', pela saudosa professora da Universidade Estadual de Londrina, Mariângela Benine Ramos Silva. LINK.

Na editora.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Sistema Conferp-Conrerp e o Ministério Público (MP).


A partir DESTA provocação feita pela chapa que concorre às eleições do Conferp, na próxima semana, temos os seguinte a comentar:

A aproximação com o Ministério Público é essencial para a missão do Sistema Conferp-Conrerp.

A iniciativa tem que ser nossa, tanto em Brasília como nos estados. Os Conselhos Regionais são órgãos que atuam A PEDIDO do MP, como uma espécie de curadoria quando há denúncias encaminhadas por terceiros relativas a más práticas de comunicação institucional - que é o que é garantido à sociedade pela Lei 5.377.

Em nossa gestão (2010-2013), iniciamos esta aproximação no Rio de Janeiro - com o MP Federal e o MP Estadual. Esses órgãos - e seus procuradores - simplesmente DESCONHECEM a existência da nossa lei, regulamentos, código de conduta ética, e a proteção que podemos estender à cidadania num tema - a comunicação institucional, a comunicação pública - que pertence a uma promotoria relativamente nova do MP, intitulada 'de direitos difusos'.

É preciso construir jurisprudência a partir de casos julgados e uma DOUTRINA fundadora. E é preciso falar - bem - a linguagem do Direito.

O Observatório da Comunicação Institucional - OCI constituiu-se também para, além das suas atividades educativas, ser uma parte denunciante de más práticas, mas só pode fazê-lo em estreita consonância com o Conselho Regional envolvido em cada caso (a partir da sede do mau profissional / má prática).

Iniciamos - à minha época - uma coleta de informações a título de doutrina, mas não tivemos fôlego para concluir a tarefa.

Sugiro aos secretários-gerais que o façam integradamente - numa base de dados comum pública sob o portal do Sistema Conferp-Conrerp.

Ficamos à disposição para colaborar. Julgamos ser este o CORAÇÃO da 'reengenharia' por que tem que passar, por que passará - tenho certeza, a nossa profissão aos olhos da cidadania, do empresariado, e do Estado, nesta próxima gestão - de renovação.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Declaração de Entusiasmo A Quem Interessar Possa!


Jamais concordei tanto com um texto (veja o original, a seguir). Ainda mais na seara da minha profissão.

Tendo sido secretário-geral (aquela função considerada "para chatos", que ninguém quer, que quase todos execram porque "madrinha da fiscalização" e de toda a parafernália legal dos Conselhos Profissionais) muito escrevi, e falei, sobre essa questão "existencial" da autarquia e, também, sobre como exercer tal função fiscalizatória num país tido como leniente, malemolente, simpaticão, corrupto e venal, na base do que O Globo apelida de postura "... ilegal, e daí?".

E mais! ... Tentando convencer detratores mil (muitas vezes com razões para reclamar - boletos que não chegaram, erros no cadastro, cobranças indevidas...) de que ter profissão regulamentada - apesar de todas as obrigações, burocracia e aparente "complicação" ou "arcaismo", é... vantagem, privilégio, distinção! Sofre-se muito...

Mas não se deve perder o rumo do nível de civilização e de sofisticação que a nossa formação/profissão requer - tanto que a melhor explicação para compreendê-la em um vocábulo é "ombudsman"... nossa "matriz" sueca. Façamos, sim, a nossa parte nessa caminhada civilizacional do Brasil - e a comunicação institucional é mister importante demais para ser deixado nas mãos de quem engana já ao apresentar-se dizendo que é o que não é.

Encampo cada letra, vírgula e espaço da mensagem acima e auguro êxito aos futuros conselheiros, tanto federais quanto os regionais que também estão se apresentando para a liça. Repito: nunca foi feito este tipo de discurso-compromisso, pelo menos desde que registrei-me como estudante, ainda na década de 1970!

Não estou cabendo em mim de tanta satisfação! Desculpem-me a prolixidade.

Manoel Marcondes Machado Neto.

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O TEXTO ORIGINAL - CHAPA RP BRASIL - ELEIÇÕES CONFERP 2015

Por um Novo Conselho de Relações Públicas!

Muitos Conselhos Profissionais sofrem de grave crise de identidade. Como consequência, onde poderia haver certeza e segurança no agir, impera a dúvida e o acanhamento frutos de uma timidez absolutamente dispensável. Por culpa disso, justificadamente, a pergunta dos profissionais é sempre a mesma: Conselho Profissional para quê? Os Conselhos Profissionais precisam saber responder essa pergunta mais que qualquer outra. E para fazê-lo, precisam saber de si mesmos, conhecerem-se a si mesmos, saberem para o que vieram e aquilo que podem ou não fazer. Noutras palavras: precisam, urgentemente, livrar-se da crise de identidade que lhes atrai dúvidas, timidez e a inação dos que sofrem de complexo de inferioridade.

Os Conselhos Profissionais agem na defesa da sociedade, do interesse público e da valorização do profissional. Quando orientam os profissionais à prática do bom exercício (às boas práticas exigidas dos profissionais), fazem-no para coibir as práticas ruins que colocariam em risco a boa imagem de toda classe profissional e a segurança do cidadão e da sociedade em geral. Quando denunciam ao Ministério Público a oferta de serviço pelo leigo (exercício ilegal da profissão), fazem-no para valorizar e proteger o profissional, o técnico habilitado, o único suficientemente capaz de ofertar serviço seguro à sociedade.

Sem os Conselhos Profissionais, o mau profissional estaria livre para denegrir a imagem de todos os seus pares, obrigando os bons a compartilharem a má fama dos maus. Sem os Conselhos Profissionais, o leigo disputaria o mercado com o técnico, enganando a sociedade ao fazê-la contratar serviços desqualificados, perigosos e de má qualidade. Os Conselhos Profissionais são, por consequência, Polícia das Profissões. Eles orientam e fiscalizam em favor do interesse público, para proteger e servir a sociedade em geral, valorizando os profissionais e combatendo o exercício ilegal da profissão praticado por leigos.

Ademais, essa atividade de interesse público que pressupõe a orientação e a fiscalização do trabalho, dá-se através dos próprios colegas de profissão (Conselheiros eleitos por voto obrigatório e secreto, sem direito à remuneração). Somam-se, a estes, os agentes fiscais, dotados do poder de polícia, e os funcionários contratados mediante aprovação em concurso público. Por culpa de exercerem função típica do Estado, que lhes é delegada sem qualquer repasse ou auxílio financeiro do Governo, os Conselhos Profissionais sustentam-se através da arrecadação de anuidades, cuja natureza é tributária e o pagamento obrigatório a todos os profissionais.

Nas democracias, a garantia de liberdade depende sempre da nossa eterna vigilância. A sociedade com que sonhamos não está pronta, mas sim inacabada, em eterna construção. Ela não difere da vida que vivemos, onde o horizonte nos foge sempre na mesma velocidade com que avançamos em sua direção. Por isso, nas democracias, o direito de se omitir não cabe a ninguém (a nenhum de nós!). O ideal seria que todo profissional se voluntariasse a ser guindado a Conselheiro. No entanto, a vida é feita do possível, quase nunca do ideal. Assumir gratuitamente esse encargo, de integrar um Conselho Profissional na defesa da sociedade, do interesse público e da valorização dos colegas, é ato de cidadania. Ele recria a cena sagrada da Grécia Clássica, democrática, onde o cidadão comum era chamado na praça pública para subir à Acrópole, para ir governar: administrar o bem público com responsabilidade, fazer leis valorosas aos cidadãos e julgar seus pares com imparcialidade e justiça. Eis o que faz o profissional que é guindado à condição de Conselheiro: gesta a renda pública (anuidades), elabora as leis (Resoluções) e julga os seus pares (realiza os julgamentos éticos-disciplinares).

No Brasil atual, de desafios e complexidades tão evidentes, a maior carência é justamente a dos bons exemplos. Ao mesmo tempo, qual brasileiro honesto seria pobre o suficiente a não poder ofertar um único bom exemplo nas vinte e quatro horas que somam um único dia? Nenhum! Iniciemos por nós mesmos, profissionais das Relações Públicas: um único e bom exemplo diário. Cada um ao seu modo e tempo, cota mínima de um único bom exemplo por dia! Já é um começo. Não precisamos mais que isso, desde que se comesse, agora.

Por um Conselho Profissional de Relações Públicas sem crise de identidade ou complexo de inferioridade, seguro de si na defesa da sociedade, do interesse público e da valorização do profissional. Eis aí o nosso horizonte, a fugir de nós e a nos impelir a corrermos para tomá-lo de assalto. Uma passada decidida e veloz, porque a sociedade que sonhamos para nossos filhos não pode ser diferente daquela que desejamos para nós mesmos agora, neste exato momento, já!

Contem com a gente, todos vocês, colegas profissionais das Relações Públicas.

Acredite em você que assim acreditaremos na gente!
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Marketing: disciplina econômica. Ponto.

O MARKETING sempre foi conteúdo de Economia... muito mais que de Administração.
Consolidei tal opinião estudando a tese de livre docência (a qual não foca este aspecto, mas simplesmente conta a gênese da nova matéria) de Manoel Maria de Vasconcellos para, como discípulo do mestre, publicá-la em livro ("Marketing Básico", Conceito Editorial, 2006.
Certo dia, fatídico, doutos senhores, em alguma alcova acadêmica (na Economia), lá pelos idos do pós segunda grande guerra mundial (1939-1945), decidiram que a nascente disciplina (surgida, como outras tantas, no mercado, nas empresas, na prática) não deveria conspurcar os elevados objetos da Economia - ciência que pretende dar nome - e explicações - simplesmente... a todas as coisas.
É como se tivessem concluído que "... esse negócio de 'vender sabão'... ou 'candidaturas de políticos', independente das qualidades 'alvejantes' - ou não - de ambos... é algo muito pouco nobre, sujeito a controvérsias e à ação de aventureiros... deixemos isto, pois, aqui na academia, para os nossos irmãos mais novos do 'Management'...".
O resto é história. E ela evolui... E muda.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A tese da transparência nos négócios pelo viés da Comunicação.


"A outra face da medalha da Ética é a Transparência". MACHADO NETO, Manoel Marcondes". 3o. Forum Abracom de Gestão da Comunicação Corporativa, São Paulo, 09/04/2014.

Epígrafe

"Quando sabemos que na empresa moderna as operações são voltadas para a clientela, verificamos que toda a sua atividade envolve um constante problema de comunicação social, quer no sentido amplo, quer no sentido mais estrito do termo, traduzido na expressão ‘relações públicas’." Manoel Maria de Vasconcellos, pioneiro do Marketing e das Relações Públicas no Brasil (in Marketing Básico, Rio de Janeiro, Conceito Editorial, 2006).

Enunciado da tese

Minha tese é de que ao lado do Direito, com leis específicas voltadas para a - obviamente necessária - transparência dos atos públicos, e das normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) acerca da também necessária satisfação pública pelas companhias de capital aberto que têm suas ações negociadas em bolsas de valores, há uma terceira força absolutamente necessária para atingir-se a tão demandada transparência nos negócios: a comunicação. Não qualquer comunicação, como um anúncio publicitário ou uma matéria obtida por meio da assessoria "de imprensa".

Terceira especialidade reconhecida pelo campo da Comunicação no Brasil (e única profissão regulamentada neste campo), as Relações Públicas sempre foram tidas como uma coleção de serviços, para além do relacionamento com a mídia – sua essencial "expertise" atribuída universalmente. Além disso, a formação de profissionais da área também privilegia uma abordagem holística e transdisciplinar da comunicação organizacional – condição propícia e ideal para a compreensão da questão da transparência nas organizações.

Propõe-se, então, compreender Relações Públicas a partir de demandas muito conhecidas, não só de organizações, mas também de indivíduos necessitados de melhor visibilidade ("disclosure"): reconhecimento no meio social, estabelecimento de relacionamentos profícuos com seus públicos de interesse, obtenção de relevância em seu segmento de mercado, construção e manutenção de uma boa reputação.

Um composto de 4 Rs (reconhecimento, relacionamento, relevância e reputação) é, para tal objetivo, a minha tese; dar novo enfoque à questão (idem transdisciplinar) da transparência, a partir de uma abordagem “plena” de relações públicas.

Palavras-chave
gestão
governança corporativa
comunicação
relações públicas
transparência

Conheça a tese

Em livro: "A transparência é a alma do negócio: o que as relações públicas podem fazer por você". Rio de Janeiro, Conceito Editorial, 132 p. (formato: "pocket book"), 2012
"Os 4 Rs das Relações Públicas Plenas: proposta conceitual e prática para a transparência nos negócios". Rio de Janeiro, Ciência Moderna (lcm.com.br), 212 p. (formato: impresso - 23 X 16 cm e "e-book"), 2015

BREVE (30 de julho de 2015 - lançamento global): edição dos "4 Rs" em inglês.

Em website: WWW.RRPP.COM.BR

Em vídeo: O composto de 4 Rs das Relações Públicas Plenas (https://www.youtube.com/watch?v=nINJwcFuLgU)
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terça-feira, 14 de julho de 2015

Decisão de vida: trabalhar pela dignidade da profissão de RP.



Provocado por diversos tópicos, no Facebook e no Linked In, acerca das aflições e incertezas de jovens errepês, formados e em formação, disponho-me a entrar em grupos formado nas redes sociais, participar de 'hangouts' e até ir ao encontro de estudantes, professores, profissionais e empreendedores da área, onde for, pelo Brasil afora.

Estou - depois de 30 anos de docência em um total de 40 de mercado - dedicando minha vida profissional a isto - colocar RP no seu devido lugar no contexto da governança corporativa.

Atuo, hoje, em duas frentes:

(1) No terceiro setor, com o Observatório da Comunicação Institucional - uma associação (de errepês, para errepês, pelas RRPP) aberta a quem quiser participar;

(2) Promovendo a minha tese (expressa em livro que acabo de lançar, em 07/07 - e que vou lançar em inglês no dia 30/07 - contando para o mundo como se formar errepês no Brasil - um conteúdo transdisciplinar único no planeta) de que as RP "Plenas" são, ao lado do Direito (com as leis específicas) e da CVM (com as normas da governança) - caminho efetivo para a tão demandada transparência nos negócios.

Não tenho pretensões eleitorais ao Sistema Conferp-Conrerp (para o que conclamo toda a Geração Z de errepês a participar, renovando todo o sistema e preparando-o para o presente e o futuro) pois julgo central o seu papel no missão de reposicionar e valorizar esta nossa formação ÚNICA e DISTINTA, e esta linda profissão - que amamos - e que nasceu de pai americano mas sob a ideia da mãe (sueca) de "ombudsman", ou seja, "ser, dentro da organização, representante de quem está fora dela".
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domingo, 5 de julho de 2015

DESIGN "TICKING". Do Rio de Janeiro, em 5 de julho de 2015.



Isso mesmo... tic-tac... tic-tac... tic-tac...



Lê-se, hoje, n'O Globo (caderno Boa Chance, P. 6), a seguinte nota:



Profissão "designer" - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, essa semana, em Brasília, o PL - Projeto de Lei - 4.692/2012, que visa ao registro oficial da ocupação. O próximo e último desafio é conseguir a aprovação do Senado Federal. Atualmente, são mais de 179 escolas espalhadas pelo país que oferecem o curso de "designer" de interiores. De acordo com a Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), mais de 80 mil profissionais da área já atuam no mercado de trabalho.



NOTA (minha): No mesmo ano de 2012, aliás, começou a funcionar no Brasil, o Sistema CAU, de Conselhos (Federal e Regionais) de Arquitetura e Urbanismo, entidade (criada pela lei 12.378/2010) de profissionais que tiveram a coragem e o desprendimento de sair de sob a fortíssima égide do CREA para seguir sua própria trilha, o seu próprio destino. Não se menciona, na matéria, mas o país é berço de "designers" nos mais diversos campos, tais como de paisagismo (Burle Marx), além do de arquitetura e urbanismo (Oscar Niemeyer e Lucio Costa), mobiliário (Sergio Rodrigues e Joaquim Tenreiro), e de marcas (Aloisio Magalhães, criador da marca da UERJ, pontuo), entre outros.



Enquanto isso...



Uma categoria de profissionais formada na esteira de uma área consagrada no país desde 1914, (apenas 8 anos depois de sua criação nos Estados Unidos), que teve seu pioneiro curso de especialização na FGV, em 1953 (da qual meu professor - e mentor - Manoel Maria de Vasconcellos foi aluno), e a fundação de sua primeira ONG, a ABRP, em 1954 - base, também, da reivindicação de ser considerada a atividade mais que ocupação, uma profissão regulamentada - coloca-se omissa e declinante de registros (apesar da centena de escolas idem espalhadas pelo país), justamente no momento em que vislumbra (logo ali, em setembro) sua autonomia e independência acadêmicas, com as novas DCNs - reflexo da importância que a gestão de relacionamentos e de reputações ganhou em todos os círculos de negócios, além do Estado e do Terceiro Setor.



O tempo passa para todas... as atividades



No nosso caso, das Relações Públicas brasileiras, temos um capital imenso - este é meu juízo - com lei, regulamentação, doutrina, jurisprudência firmada, estrutura de conselhos regionais e federal, formação em nível de graduação a doutorado, uma base de muito mais de 100 mil formados e potencial de mais de 30 mil registros ativos - entre pessoas físicas e jurídicas, além das posições no serviço público (que em 90% dos casos cumpre a lei - em 10% não cumprida por desconhecimento e incompetências de setores de RH estatais e privados - cuja maioria esmagadora é corrigida após a intervenção do Sistema Conferp-Conrerp), e vamos deixar isto ser tomado pela sanha desregulamentadora, mãe da "financeirização", terceirizações e precarização do trabalho, mundo afora? Vamos deixar nosso mercado ser tomado por jornalistas (e outrem) em desvio de função, praticando - só - imoral tráfico de influência? Até quando assistiremos a oportunistas lutando pela mudança de leis e regulamentos para - além de imorais, ilegais e antiéticos - tornarem-se "legais", "regulares", "exemplares"?



Oportunismo, arrivismo, má-fé e mau-caratismo



Lembremos o caso da lei discricionária de Getúlio Vargas, que editou-a apenas para atender a UMA pessoa, na maior canetada da nossa história republicana. Pois é, há um verdadeiro pelotão de pessoas trabalhando para que algumas, senão uma pessoa, aufira o registro de relações-públicas. Mas não se trata, este, de um mero caso de parentela - ou só compadrio - como no da lei discricionária sancionada por Getúlio Vargas - caso muito bem contado, aliás, no livro "Chatô, o rei do Brasil", de Fernando Morais - a qual deu acesso individual a um (suposto) "direito", mas a abertura de uma brecha, o verdadeiro arrombamento (aqui, agora, e alhures - há tempos - já anunciado) de uma porteira que dizimará nossa querida, e única no mundo, formação superior; aquela forjada na ideia sueca (Suécia: "mátria" da profissão) de "ombudsman" (quando somos, nas organizações, representantes de quem está fora dela) e não pela simples "tomada da mídia" pelo poder das "corporações-clientes" via suas poderosas assessorias "de imprensa" - autêntica jabuticaba brasileira com os dias contados sob tal rótulo e, por isso, necessitada urgente da nossa denominação ("public relations") - que é universal.



Robert Zemeckis inspira



Depois disso virá o desmantelamento do próprio sistema de regulação da nossa (hoje) privativa responsabilidade técnica (R.T.) de "informação de caráter institucional" (nossos conselhos), e o fim dos cursos de graduação em RP (algo também já em curso, fruto da ação do mesmo pelotão). Ou seja, nossos diplomas - de verdade - como que desaparecerão, a exemplo - na ficção - das fotos familiares do personagem Marty McFly na saga cinematográfica de "Back to the future".



Quem viver - sem agir - verá.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

10 Vezes que um Relações Públicas teria mudado a sua vida - clipando 'Community' on BUZZ FEED.

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Projetos para divulgar a profissão de Relações Públicas no Brasil são muito importantes, já que há questionamentos constantes quanto ao reconhecimento da mesma, ao correto entendimento das funções desempenhadas pelo RP e ao seu posicionamento estratégico junto ao mercado corporativo.

Pensando nisso e aproveitando o centenário da regulamentação da profissão no Brasil completado em 02 de dezembro de 2014, a Universidade Metodista de São Paulo - através da professora do curso de Relações Públicas da Instituição, Andrea Nakane - propôs um desafio aos seus alunos do 7º semestre: criar uma campanha para colaborar com a disseminação do que é um RP, utilizando as redes sociais.

Os trabalhos fizeram parte da disciplina “Instrumentos e Interação do Governo com a Sociedade” e a escolha pelo 7º semestre, conforme a professora, “ocorreu justamente pelo cabedal de conhecimentos já acumulados e que poderiam dar mais inspiração ao trabalho.”

A turma foi dividida em 26 duplas e dois trios e, ao final, foi realizada uma votação individual e secreta para que os estudantes elegessem o trabalho que mais causou impacto. Assim, dois foram escolhidos para representar a classe e serem colocados em prática, viralizando nas redes sociais.

Para Andrea, “o aprendizado coletivo ganha ares de benchmarking individual, estimulando a troca de experiências, marketing de relacionamento e identificação de novas parcerias. E essa relação não fica restrita ao contato professor e aluno, mas também entre os colegas, que são disseminadores das técnicas e know-how.”

Lucas Conchão de Souza e Mayara Bittencourt, estudantes do 7º semestre de Relações Públicas da Universidade, formaram uma das duplas da turma que tiveram o trabalho como vencedor no projeto. Eles adaptaram um vídeo já existente nas redes sociais, com foco na função de gerenciamento de crises do RP, por ser uma das principais atuações deste profissional, utilizando-o de forma cômica para explicar sobre a atividade.

A escolha do vídeo se deu a partir da concepção de que, atualmente, esta mídia é uma das mais fáceis de viralizar nas redes sociais, podendo ser usada de forma cômica. O vídeo encontrado, que utilizariam mais tarde para o desenvolvimento da campanha, foi considerado por eles “um achado”.

Para Mayara, “desenvolver o projeto foi muito gratificante! Como tivemos que pesquisar muito sobre os 100 anos da profissão para saber que ideia se encaixaria melhor, relembramos tudo o que um relações-públicas faz e toda sua trajetória.”

Já Lucas ressalta a importância de um trabalho como esse: “a profissão, por mais que tenha um nome já bem conhecido, não possui uma definição certa de suas funções. Muitos estudantes, por mais que estejam cursando RP, não sabem a real função deste profissional e o que ele faz. Relações Públicas vai muito além de ‘tratar a relação da organização com seu público’ e os estudantes precisam saber disso. Já para o profissional, acho que o trabalho serviu para ‘relembrá-lo’ de tudo o que ele é capaz de fazer.”

O outro trabalho escolhido para representar a turma foi um post na rede social BuzzFeed chamado "10 Vezes que um Relações Públicas teria mudado a sua vida", e foi desenvolvido pelas alunas Carolina Tiago, Fernanda Menezes Polesi e Rubia Panuci. Utilizando-se de imagens simples para ilustrar as relações públicas e as ferramentas da comunicação social, o post abordou as várias linhas de atuação do profissional de RP de forma descontraída, objetiva e explicativa.

LINK - http://www.buzzfeed.com/carolt477546dfd/10-vezes-que-um-relaaaes-pablicas-teria-mudado-1c6ow
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Deu O.C.I. no jornal "Estado de Minas".

Na qualidade de diretor-presidente do OCI, Marcondes Neto foi entrevistado pela jornalista Bertha Maakaroun, do jornal "Estado de Minas", no âmbito do seu trabalho de reportagem acerca da distribuição do Fundo Partidário para fins de “doutrinação programática e política” (este é o nome exato da rubrica).
Da pesquisa sobre discurso institucional dos partidos políticos brasileiros, ele afirmou: “Há ufanismo, bairrismo, casuísmo, personalismo, patriotadas, promessas e adjetivos. Faltam concisão, objetividade, organização, proposições claras, informação relevante, elucidação filosófica e esclarecimento político”.
E MAIS
"A comunicação institucional é parte indissociável da boa governança. A outra face da medalha da Ética é a da Transparência. E transparência, sem comunicação plena, não há". Manoel Marcondes Machado Neto.
CONFIRA:
https://www.facebook.com/MarcondesRRPP/photos/a.264898506927404.63567.261657763918145/821649654585617/?type=1
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domingo, 19 de abril de 2015

The Naked Brand... o filme - E nada mais foi como antes.

Vamos ser transparentes?

Sept, 25, 2014 (Bloomberg) - The Naked Brand (2013) takes aim at traditional advertising and its future. With their constant use of technology and social media, today's consumers are smarter and more invested in what they buy and marketers are taking advantage of this newly empowered customer by creating transparent and positive stories about their companies and products.

Sobre o documentário: https://www.youtube.com/watch?v=GxPS5th-y_Q

O documentário "A Marca Nua", de Sherng-Lee Huang e Jeff Rosenblum, citado na matéria acima, põe seu foco na propaganda tradicional e seu futuro - na opinião do fundador da marca Patagonia, Yvon Chouinard, "nenhum futuro".

A chave para entender o fenômeno atual é a tecnologia, mas não as tecnologias usadas pelas corporações para vender e, sim, o - intensivo uso - antes de comprar - de tecnologia pelos consumidores, notadamente as redes sociais propiciadas (e fundadas sobre) a internet e a telefonia móvel (cuja combinação dá em telemática) - tornando-o mais atento e provido de "inteligência comparativa" na hora de comprar e/ou consumir. Alguns - poucos - profissionais de marketing já estão posicionados para atender este empoderado cliente, usando, principalmente a transparência e relatos positivos reais - postados na web pelos próprios consumidores - sobre produtos e empresas.

Sobre transparência: https://www.youtube.com/watch?v=3OEIGIhhofQ

Para mais: http://mmmneto.wix.com/rpcanal?hc_location=ufi 
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domingo, 22 de março de 2015

Mais um lançamento editorial do O.C.I.


INTRODUÇÃO AO DIREITO NA COMUNICAÇÃO

Na próxima terça-feira, dia 24 de março, às 18 horas, na FACHA, o Observatório da Comunicação Institucional lança o livro "Introdução ao Direito na Comunicação" (11a. edição), do magistrado e professor Eduardo Pessôa.

A obra constitui um acervo rico e oportuno, material de consulta obrigatório diante da inevitável revisão do arcabouço legal da Comunicação em nosso país diante das tantas transformações havidas nas últimas décadas.

Compareça e adquira o livro com 50% de desconto no lançamento. Dia 24 de março, 18 horas, na Biblioteca da FACHA - Campus Botafogo - Rua Muniz Barreto, 51.
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sexta-feira, 6 de março de 2015

Chega de mimimi!

Os tópicos enormes que vez ou outra aparecem no Facebook sobre RP terão um mérito adicional, além das ricas e, às vezes, acaloradas discussões... se forem usados para arregimentar aqueles que pensam parecido e acreditam que a nossa formação e profissão regulamentada são ativos que não podem ser perdidos, menosprezados, ignorados. É o meu caso. Penso assim. E trabalho por isso quando formulo, escrevo, palestro, dou aulas e orientação a trabalhos de graduação e de pós.

Claro que não ser quer unanimidade. Claro que não há dono(s) da verdade. Mas é preciso, em minha opinião, juntar os errepês - sobretudo os recém-formados e em vias de se formar - e entregar a aqueles com mais garra, a liderança do movimento de resgate. Foi assim em São Paulo com a eleição da ex-voluntária Elaine Lina, em 2006. Foi assim no Rio de Janeiro com a eleição de Alexandre Coimbra, em 2009. Foi assim na Bahia, com o novo Conrerp7, em 2012.

Uma renovação faz-se necessária. Os argumentos dos "antigos" não "colam" mais. A sociedade mudou, as tecnologias mudaram. Só não mudou a importâncias das Relações Públicas para as organizações e mesmo para os indivíduos. Esta, pelo contrário, reforçou-se em seus tradicionais fundamentos de conduta ética e de transparência.

Já o 'post' de Ana Paula Maniá, no último desses tópicos enormes, pode servir de mote para um grupo de estudos. Há, nele, várias questões imbricadas, problemas de origens diferentes e, por isso mesmo, necessitadas de abordagens diferentes e soluções diferentes, caso a caso.

É preciso separar a - ótima - formação em RP (pelo menos em tese, nos programas) da - péssima - situação de reconhecimento da área pelo mercado contratador. Há exceções. E elas nos ensinarão muito. Há nichos de mercado que reconhecem nossos diferenciais e aí, neles, somos, os cursos de RP, "celeiros" de perfis profissionais.

Outra questão é a de denominação. Nossa formação - em RP - permite-nos atuar em um sem números de cargos e funções diferentes, quase nunca com o título "relações-públicas". Isto, em minha visão, não é um problema. Talvez seja, antes, uma oportunidade.

Minha sugestão é que nos unamos em torno das discussões que querem, afinal, valorizar a escolha de formação que fizemos na faculdade e ratificá-la no universo produtivo das organizações no Brasil.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

E O ABSURDO ACONTECE!

O Conferp anunciou – na última semana de 2014, segundo ano da atual gestão (para agora postegar para o final de fevereiro) – a "grande novidade" da carteira de identidade profissional (tipo "smartcard") para 2015, um projeto pronto desde o último ano do mandato anterior, de Flávio Schmidt (2012).

Na falta de qualquer outra realização (a não ser a vexaminosa tentativa de "implosão" do próprio Sistema Conferp-Conrerp – com a impropriedade da proposta "atualização" da Lei 5.377), o Conferp dá prova de três anos jogados fora sob qualquer parâmetro de gestão que se queira invocar.

E ainda comete a temeridade de abrir mão de receita!

Uma receita legítima e certa de 7.500 reais, "oferecendo" uma "gratuidade" (da taxa regulamentar de 75 reais) para "os 100 primeiros que requererem a nova carteira de identidade profissional".

Ora, a transição para o novo documento é compulsória, uma vez que nossa carteira atual é absolutamente vulnerável a grosseiras falsificações – tanto que sua sistemática de emissão foi alvo do projeto de modernização conduzido pelo conselheiro federal Marcelo Gentil (no mandato 2010-2012), junto ao Conselho Federal de Contabilidade – o qual serviu de "benchmarking case" para nós.

Todos nós, profissionais de relações públicas, teremos que requerer a nova identidade.

Sendo isto, pois, obrigatório, e incorrendo – sua implementação (em todas e em cada Região) – em custos (a emissão de cada carteira onerará cada Conrerp e, por conseguinte, o Conferp), como pode o mesmo Conferp "abrir mão" dessa receita? Com base em quê?

Sentimento de "culpa" pela inação recente? Sentimento de "culpa" pela incompetência? Compensação de antipatia por simpatia?

Como isto foi proposto? Como foi aprovado? O que significa? A adoção de uma lógica de varejo numa autarquia federal de fiscalização profissional? A adoção de uma lógica de promoção de rádio para "os primeiros ouvintes que ligarem"?

Que entidade profissional pode ser considerada séria assim procedendo? Dando, de graça, aquilo que se constitui em sua principal fonte de receita? Não compete a um Conselho Profissional distribuir benesses sob qualquer justificativa!

Como pode uma gestão, no exercício do mandato, colocar em risco a saúde financeira do próprio Sistema, abrindo mão de receita numa quadra especialmente difícil, em que a 1a. Região, por exemplo, recorre a doações para fechar as contas?

Alguma coisa está muito fora da ordem nesta gestão do Conferp. Há uma inadequação monumental de conduta. Um belíssimo exemplo daquilo que NÃO deve ser a gestão de um órgão que é, afinal, um regulador, e que deveria – no mínimo – dar bons exemplos.

LINK: http://www.conferp.org.br/boletim/cards2/.