COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

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sexta-feira, 6 de março de 2015

Chega de mimimi!

Os tópicos enormes que vez ou outra aparecem no Facebook sobre RP terão um mérito adicional, além das ricas e, às vezes, acaloradas discussões... se forem usados para arregimentar aqueles que pensam parecido e acreditam que a nossa formação e profissão regulamentada são ativos que não podem ser perdidos, menosprezados, ignorados. É o meu caso. Penso assim. E trabalho por isso quando formulo, escrevo, palestro, dou aulas e orientação a trabalhos de graduação e de pós.

Claro que não ser quer unanimidade. Claro que não há dono(s) da verdade. Mas é preciso, em minha opinião, juntar os errepês - sobretudo os recém-formados e em vias de se formar - e entregar a aqueles com mais garra, a liderança do movimento de resgate. Foi assim em São Paulo com a eleição da ex-voluntária Elaine Lina, em 2006. Foi assim no Rio de Janeiro com a eleição de Alexandre Coimbra, em 2009. Foi assim na Bahia, com o novo Conrerp7, em 2012.

Uma renovação faz-se necessária. Os argumentos dos "antigos" não "colam" mais. A sociedade mudou, as tecnologias mudaram. Só não mudou a importâncias das Relações Públicas para as organizações e mesmo para os indivíduos. Esta, pelo contrário, reforçou-se em seus tradicionais fundamentos de conduta ética e de transparência.

Já o 'post' de Ana Paula Maniá, no último desses tópicos enormes, pode servir de mote para um grupo de estudos. Há, nele, várias questões imbricadas, problemas de origens diferentes e, por isso mesmo, necessitadas de abordagens diferentes e soluções diferentes, caso a caso.

É preciso separar a - ótima - formação em RP (pelo menos em tese, nos programas) da - péssima - situação de reconhecimento da área pelo mercado contratador. Há exceções. E elas nos ensinarão muito. Há nichos de mercado que reconhecem nossos diferenciais e aí, neles, somos, os cursos de RP, "celeiros" de perfis profissionais.

Outra questão é a de denominação. Nossa formação - em RP - permite-nos atuar em um sem números de cargos e funções diferentes, quase nunca com o título "relações-públicas". Isto, em minha visão, não é um problema. Talvez seja, antes, uma oportunidade.

Minha sugestão é que nos unamos em torno das discussões que querem, afinal, valorizar a escolha de formação que fizemos na faculdade e ratificá-la no universo produtivo das organizações no Brasil.
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