E' incrível que pessoas instruídas, muitas com pós-graduação, não se dêem conta da unanimidade burra de que têm compartilhado, incensando a "media mainstream" e aplaudindo a interferência das nossas altas Cortes nas eleições, no Congresso e no Executivo.
Foi o que infelizmente extraí de dois dias de imersão em recente evento do meio corporativo, com maciça presença de jornalistas e demais perfis profissionais do campo da Comunicação.
As cambalhotas retóricas de palestrantes e palestrados beiram o ficcional anedótico do filme "Não olhe para cima". Estão todos de mãos dadas num frenesi digital-político-moralista absoluto.
- Queimem a Jovem Pan!
Parece que ainda ouço a ordem unida ecoando num recinto que, ora ora, enaltece uma super-minoria!
De nada adiantou um dos estrelados xerifes, quer dizer, falantes, relembrar que "a maior 'fake news' da história" (sic) foi a manipulação do debate "que elegeu" Collor. Esta, aliás, é nossa tese, no O.C.I.; só quem pode produzir "fake news" é quem tem carta-patente para produzir "news". E não as tias do zap ou os sobrinhos do capetão...
Não sei mais se o Brasil tem jeito... As lacunas na educação, o empobrecimento cultural e a infantilização da população chegaram a níveis estratosféricos. E isto, somado à político-partidarização de absolutamente tudo, quebrou e continua quebrando vínculos de afeto, amizade e trabalho numa curva ascendente de fazer suspirar os pais teóricos da desconstrução, começando por seus avós; Marx e Gramsci.
- Deus, nos acuda! Ou... vem, meteoro!
Não sei mais se o Brasil tem jeito... As lacunas na educação, o empobrecimento cultural e a infantilização da população chegaram a níveis estratosféricos. E isto, somado à político-partidarização de absolutamente tudo, quebrou e continua quebrando vínculos de afeto, amizade e trabalho numa curva ascendente de fazer suspirar os pais teóricos da desconstrução, começando por seus avós; Marx e Gramsci.
- Deus, nos acuda! Ou... vem, meteoro!
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