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Empreendedorismo é coisa antiga na Comunicação. Terceirização idem.
Jornais sempre contrataram terceiros como colabores não-fixos: críticos de arte, fotógrafos especializados, comentaristas econômicos. Agências de propaganda também - e numa proporção ainda maior.
Tudo o que não seja core business (atendimento, planejamento, criação, tráfego, mídia) era (e é) terceirizado: fotografia, roteiros, filmagem, desenvolvimento de promoções, de brindes, de eventos, serviços de relações públicas.
Só algumas agências "gigantes" podiam (e podem) ter alguns perfis desses como empregados, mas isto constitui a exceção e não a regra.
Já para os relações-públicas, a realidade sempre foi muito mais de "profissional liberal" (aquele que pendura uma placa na porta e presta serviços) do que de empregado. Historicamente, desde Ivy Lee. Claro que há as carreiras públicas, por concurso - mas isto é outra história.
Outra coisa conveniente a este "modelo de negócio": o relações-públicas nem sempre é ouvido, atendido em suas recomendações, e em muitos desses casos, "ganha" o dono, restando a nós "pegar o boné" e partir para outra. Fiz isso "n" vezes. E não me arrependo. Já vendi carro e imóvel, deixei de viajar e até de comprar livros por conta da manutenção da independência - algo que considero o mais importante quesito num consultor de relações públicas.
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