COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS
domingo, 11 de agosto de 2013
Organizações jornalísticas VERSUS Imprensa como instituição.
Por ofício, dedico-me a estudar "instituições".
E no Brasil, infelizmente, avançamos pouco nesse campo - de estudo e de práticas. Os jornais são organizações. E nem todas as organizações são instituições. Há uma diferença sutil - e bastante complexa para explicar num "comment" - entre os dois conceitos.
Em frente:
Há instituições "platônicas" e "seculares". A Imprensa (assim mesmo, com "i" maiúsculo") é uma instituição do primeiro tipo, "platônico", e dela nós, reles mortais, esperamos princípios, posturas e práticas.
Um Conselho Federal (com Regionais) de Jornalistas, por exemplo, seria - por definição oriunda da Teoria Geral do Estado - uma instituição do segundo tipo, secular e teria, necessariamente, um "código de conduta ética" com força de lei. Ou seja, aberto e submetido ao público. Nas organizações jornalísticas, por seu lado, há códigos de ética privados (dos veículos) e "manuais de redação" - coisas que não podem ser confundidas - nunca, jamais -, com um código de ética firmado por lei.
Tal argumento, a meu ver, é o que legitima o pleito dos colegas por um Sistema Federal-Regional de Jornalistas - o que, em minha opinião, também daria base ao surgimento de um empreendedorismo no campo da comunicação jornalística nunca visto entre nós, brasileiros - o que seria muito auspicioso pela elevação da diversidade e das - mui saudáveis - desconcentração + concorrência pela atenção do leitor/ouvinte/espectador/internauta.
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