COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

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domingo, 1 de maio de 2016

Firmo Neto, presidente do Conrerp5 indaga, quanto ao Conselho: - Ninguém se filia porque não faz nada, ou faz nada porque ninguém se filia?

Eu respondo:

- Primeiro veio a atividade ('nascida' a 1914, no Brasil), depois a associação de seus praticantes (1954, com a ABRP), depois a lei 5.377 (1967), e - finalmente - o Sistema Conferp-Conrerp, inspirado e desenhado pela própria ABRP (em 1969).

Portanto, colegas, primeiro vem a escolha da formação (esta ninguém nos tira) e um bom desempenho profissional - para que reconheçam nossa atitude (em qualquer atividade que abracemos, desde estágios ruins até sermos trainees em grandes corporações, e sob qualquer denominação de cargo - assistente, auxiliar, analista etc.).

Tal conjunto de virtuosos (gente que trabalha sério e bem a ponto de serem perguntados... "no que mesmo você se formou?") é que 'recheiam' a(s) sua(s) entidade(s) representativas, inclusive o Conselho Profissional (... e nos menos de 30 casos em que uma ocupação é... profissão regulamentada).

E as virtudes é que são transmitidas diretamente à autarquia (nunca o contrário). Imaginemos um monte de picaretas criando uma entidade linda e rica (tipo CNI, CNA, CNT, CNC - nada contra tais entidades, são - aqui - só siglas exemplificadoras). De que adianta? Se a credibilidade é zero?

Prefiro fazer parte de uma digna cooperativa de catadores de lixo, com CNPJ limpo na praça. É como disse John Kennedy: - Não pergunte o que os Estados Unidos podem fazer por você, mas o que você pode fazer pelos Estados Unidos.

Nossa conduta profissional, no dia a dia, por uma vida inteira, é que empresta - junto a milhares de outras - vida e dignidade à nossa entidade reguladora. Ela precisa de nós e existe, não para defender nossos interesses, mas sim para defender a cidadania de maus profissionais de nossa área - como acontece com os demais Conselhos Profissionais. E deve ser mantida por nós - como prevê a lei - e não pelo Estado.

Quando fui sondado para participar pela primeira vez do Conrerp1, perguntei à minha esposa, que é médica, "... por que razão (e como via) a existência do CRM?". Ela respondeu-me, simplesmente, "... ora, o CRM tem que estar lá e por isso mantenho-o desde que me formei - se houver um processo contra mim, é lá que as coisas têm que ser julgadas, junto aos meus pares".
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