COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Gratidão. A palavra não pode ser outra.
Às Relações Públicas, à minha orientadora Margarida Kunsch, e ao Versátil RP.
Às Relações Públicas, por terem entrado na minha vida há 40 anos (em 1976 eu estava me inscrevendo em dois vestibulares - o da FUVEST e o da Cesgranrio, ambos para RP);
À eterna mestra por entronizar-me no que ela chama de 'artesania intelectual';
Aos amigos errepês - cúmplices na paixão pela área - do Versátil RP, por contar essa história, essa efeméride, a todo o pessoal que faz o sucesso de audiência do site.
Valeu!
E que 2017 - 50 anos da nossa querida profissão - seja bom, feliz e produtivo para todos!
>
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
ONTEM, 11 de dezembro, a Lei 5.377/1967, que regulamentou a profissão de relações-públicas, completou 49 anos.
MUITAS ocupações (mais de 2.400 constantes do CBO - Catálogo Brasileiro de Mão-de-Obra, do Ministério de Trabalho) vêm lutando por regulamentação semelhante, há anos, no Congresso Nacional.
NÃO FAZ sentido que em um ambiente de complexidade como o que vivemos, e com cenários tão vertiginosamente mutantes, dispensemos a institucionalidade de nossa âncora legal.
RP: registre-se no Conrerp de sua Região. E comemoremos os 50!
Há quem diga que a nossa lei 'está velha'... Discordo veementemente!
E se dizer isso no meio acadêmico é desserviço, desestímulo e manipulação, no meio de negócios é prova de amadorismo, ignorância ou má-fé.
Uma sociedade desenvolvida é uma sociedade institucionalizada, e instituições baseiam-se em tradição, costumes, cultura, história e... leis... que, afinal, são o fundamento da democracia.
>
sábado, 29 de outubro de 2016
Sobre relações-públicas e o mercado. Vale a pena relembrar o debate.
"ABERTURA" ou "FLEXIBILIZAÇÃO" da concessão do registro profissional de relações-públicas a não formados em RP, ou ainda, "ATUALIZAÇÃO" da Lei 5.377/1967 - são parte do passado, com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o bacharelado em RP, independente e autônomo - em vigor há um ano. NOSSA LEI é ótima, concisa e objetiva.
TEMOS, sim, que conquistar - com COMPETÊNCIA - o lugar da nossa formação-profissão no mercado.
MAS... vale a pena REVER O DEBATE.
>
sábado, 15 de outubro de 2016
Paciência - que lá vem textão:
Provocado - ontem - por meus pares relações-públicas Firmo Neto, Luciana Hage, Cristian Alves e Damares Braga Nunes em um tópico no Facebook, quanto à utilidade / efetividade da profissão regulamentada sob Conselhos Regionais e Federal, digo-lhes - conclamando a todos os colegas bacharéis em RP:
1) Quem faz os Conselhos Profissionais, como acontece com toda e qualquer organização, são pessoas. Uma vez unidas essas pessoas em torno dos objetivos comuns de (I) divulgarmos as nossas causas de (a) relacionamento com públicos-chave e (b) comunicação pública responsável tecnicamente, (II) sermos considerados relevantes socialmente - como acontece em todo o mundo, e (III) exercermos funções absolutamente necessárias para toda e qualquer boa governança, ficaremos fortes - tanto os profissionais quanto os nossos Conselhos - Regionais e Federal;
2) Se no passado, e até aqui, o Sistema Conferp-Conrerp não funcionou bem, não nos atendeu em um reclamo, não fiscalizou como deveria o mercado, não defendeu a profissão como se esperava, é preciso debitar tais mazelas ao passado, acreditar nas gestões que renovaram absolutamente os quadros em todo o país este ano, e dar um voto de confiança na recuperação da entidade máxima da profissão e, consequentemente, com ela, a todos nós, profissionais de RP formados em RP;
3) Todas as profissões regulamentadas - são pouco mais de 60 em mais de 2.500 ofícios listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - funcionam assim: quem 'banca' a estrutura de defesa e fiscalização são os próprios profissionais. Diferentemente do que muitos pensam, não há qualquer aporte externo de verbas, público ou privado. Todo Sistema de Conselhos sobrevive de registros, anuidades e, eventualmente, de doações (que, no Brasil, infelizmente, não são uma tradição) e, por ser autarquia federal de regulação e fiscalização profissional, submete-se ao controle do TCU - o que é um atestado de gestão financeira idônea - sob pena de conselheiros inidôneos serem inscritos na Dívida Ativa da União;
4) Precisamos sim, elevar o nível de transparência, mostrando - publicamente, com nossos balancetes mensais e balanços anuais, acompanhados de relatórios de gestão (como fizemos no Conrerp1 entre 2010 e 2013) - a real situação financeira de cada Região - que nada mais é que o 'retrato' do conjunto dos profissionais sob cada jurisdição. Não existe, assim, valor 'caro' ou valor 'barato' (para registros, anuidades e multas) a priori. O que há, de fato, é a constatação de nossa presença - ou de nossa omissão.
5) Minha proposição única - como profissional, independente do fato de neste mandato estar assessorando o Conferp (voluntariamente, sem quaisquer ônus ou bônus) - para este mandato (2016-2017-2018) de todo o Sistema é insistir nessa tecla: "Profissão respeitada se faz com profissionais engajados. Antes, registre-se no Conrerp de sua Região. E participe. Depois, cobre".
Manoel Marcondes Machado Neto - Conrerp1 - Reg. 3474.
>
1) Quem faz os Conselhos Profissionais, como acontece com toda e qualquer organização, são pessoas. Uma vez unidas essas pessoas em torno dos objetivos comuns de (I) divulgarmos as nossas causas de (a) relacionamento com públicos-chave e (b) comunicação pública responsável tecnicamente, (II) sermos considerados relevantes socialmente - como acontece em todo o mundo, e (III) exercermos funções absolutamente necessárias para toda e qualquer boa governança, ficaremos fortes - tanto os profissionais quanto os nossos Conselhos - Regionais e Federal;
2) Se no passado, e até aqui, o Sistema Conferp-Conrerp não funcionou bem, não nos atendeu em um reclamo, não fiscalizou como deveria o mercado, não defendeu a profissão como se esperava, é preciso debitar tais mazelas ao passado, acreditar nas gestões que renovaram absolutamente os quadros em todo o país este ano, e dar um voto de confiança na recuperação da entidade máxima da profissão e, consequentemente, com ela, a todos nós, profissionais de RP formados em RP;
3) Todas as profissões regulamentadas - são pouco mais de 60 em mais de 2.500 ofícios listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - funcionam assim: quem 'banca' a estrutura de defesa e fiscalização são os próprios profissionais. Diferentemente do que muitos pensam, não há qualquer aporte externo de verbas, público ou privado. Todo Sistema de Conselhos sobrevive de registros, anuidades e, eventualmente, de doações (que, no Brasil, infelizmente, não são uma tradição) e, por ser autarquia federal de regulação e fiscalização profissional, submete-se ao controle do TCU - o que é um atestado de gestão financeira idônea - sob pena de conselheiros inidôneos serem inscritos na Dívida Ativa da União;
4) Precisamos sim, elevar o nível de transparência, mostrando - publicamente, com nossos balancetes mensais e balanços anuais, acompanhados de relatórios de gestão (como fizemos no Conrerp1 entre 2010 e 2013) - a real situação financeira de cada Região - que nada mais é que o 'retrato' do conjunto dos profissionais sob cada jurisdição. Não existe, assim, valor 'caro' ou valor 'barato' (para registros, anuidades e multas) a priori. O que há, de fato, é a constatação de nossa presença - ou de nossa omissão.
5) Minha proposição única - como profissional, independente do fato de neste mandato estar assessorando o Conferp (voluntariamente, sem quaisquer ônus ou bônus) - para este mandato (2016-2017-2018) de todo o Sistema é insistir nessa tecla: "Profissão respeitada se faz com profissionais engajados. Antes, registre-se no Conrerp de sua Região. E participe. Depois, cobre".
Manoel Marcondes Machado Neto - Conrerp1 - Reg. 3474.
>
domingo, 2 de outubro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
DIA INTERAMERICANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS muito comemorado!
26 09 2016: Pela manhã, 'hangout' - junto a colegas e ex-alunos - na FAPCOM / São Paulo; à noite, debate - junto a colegas e ex-alunos na FACHA / Rio de Janeiro - representando o Observatório da Comunicação Institucional.
BEM FELIZ!
>
domingo, 18 de setembro de 2016
OU VAI OU RACHA!
OU
OS JOVENS estudantes e recém-formados bacharéis que escolheram a -
apaixonante - formação Relações Públicas "tomam" para si os Conrerps -
registrando-se - ou a nossa bela (e regulamentada) profissão está com os
dias contados.
A minha geração (dita "X") não conseguiu mudar as coisas nefastas anteriores (da geração "Baby Boomer").
A mudança, pois, está com os "Y" e os "Z".
Sobre gerações: http://www.slideshare.net/marcondesneto/costumes-versus-geraes-13714081
>
A minha geração (dita "X") não conseguiu mudar as coisas nefastas anteriores (da geração "Baby Boomer").
A mudança, pois, está com os "Y" e os "Z".
Sobre gerações: http://www.slideshare.net/marcondesneto/costumes-versus-geraes-13714081
>
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
E o esperado aconteceu...
Milimetricamente de acordo com o planejado. O gringo nadador infanto-bagunceiro, metido numa confusão criada por ele mesmo no Brasil, contratara um especialista-fera em crises de imagem - um RP - coisa mais que comum nos EUA, onde nasceu a atividade...
E o especialista contratado arquitetou rapidamente a ação de limpeza de barra de seu cliente, no limite das possibilidades: uma matéria para o Jornal Nacional (nem pensar noutro programa ou em outro canal), anunciada, como o foi, matéria derradeira sob a chamada 'Ryan Lochte, exclusivo, esclarece o que aconteceu e pede desculpas ao Rio de Janeiro e aos brasileiros'.
Tudo foi detalhadamente executado; da cor do bem comportado cabelo à vestimenta, do tom de voz à altura do olhar, da postura humilde-descolada ao 'I am sorry' ensaiado ao final. O JN abriu a matéria mostrando o atleta-palhaço-arrependido chegando à sede da TV Globo acompanhado 'de seu novo assessor de imprensa'.
Sabe quando a Redação da Globo vai chamar o RP de RP? Never!
Como sabemos, enquanto na terra do Tio Sam, RPs cuidam apenas de 'media relations', aqui a jabuticaba 'assessoria de imprensa' é feita por coleguinhas-jornalistas em desvio de função (alimentando de 'stories' para os coleguinhas-na-função 'to tell').
O que é igual, aqui e la'?
Traficar influência e obter da imprensa um determinado resultado esperado, ensaiado e muito bem pago (não em dinheiro, mas em matérias que deem audiência ao 'medium' escolhido) 'exclusivo' - como foi o caso. A direção de jornalismo e o reporter escolhido fazem seu papel - de 'escada' (claro que cabera' exclusivamente ao 'cliente' escala'-la). E a edição - coração e cérebro da coisa toda - entrega a matéria-limpeza-de-barra pedida e muito bem paga (a assessoria, bem entendido); e detalhe: exclusivamente voltada à audiência da Globo (que repetira' a matéria à exaustão - e isto também ja' esta' quantificado previamente) e a certos 'ouvintes' globais.
Localmente, Ryan 'the monster of Mess' - como retratado por um jornal-tabloide estadunidense - continua alimentando sua fama... de bobo mimado e infantil, o que lhe rende alguma 'carreira' post-aposentadoria (tempo que ja' chegou para ele na natação).
E vida que segue na 'crise' de amanhã...
>
sábado, 23 de julho de 2016
4 Rs em 22 minutos. Teleaula de Marcondes Neto sobre seu composto de RP Plenas.
Há 4 anos e 4 meses Ciro Bottini emprestava seu talento aos 4 Rs das Relações Públicas Plenas. Teleaula em 22 minutos.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
MEDITERRÂNEA INFORMA: o relações-públicas, professor e consultor Manoel Marcondes Machado Neto está satisfeito.
MEDITERRÂNEA INFORMA: o relações-públicas, professor e consultor Manoel Marcondes Machado Neto está satisfeito.
Em suas próprias palavras:
- Consegui, após muitos anos de estrada, trazer - para uma só equipe - uma administradora, três jornalistas e uma publicitária, a fim de trabalharmos - juntos - a integração da comunicação de nossos clientes atuais e futuros, o que se convencionou chamar de 'comunicação total' ou ‘comunicação 360 graus’, unindo de forma balanceada a comunicação interna, a comunicação institucional e a comunicação de marketing. E tudo isto, a baixo custo.
Isto acontece agora, exatos 30 anos depois de Margarida Kunsch demonstrar ao Brasil o alcance da ‘comunicação integrada’ praticada nos países desenvolvidos desde a década de 1970. E o grupo de profissionais, cada um à frente de sua própria empresa, ainda conta com uma MEI de relações-públicas no atendimento, totalizando sete pessoas sob o 'Coletivo Umbrella', iniciativa típica da economia solidária para este tempo de indústrias criativas.
Conheça:
Divulgação: Lucila Komolibus.
Em suas próprias palavras:
- Consegui, após muitos anos de estrada, trazer - para uma só equipe - uma administradora, três jornalistas e uma publicitária, a fim de trabalharmos - juntos - a integração da comunicação de nossos clientes atuais e futuros, o que se convencionou chamar de 'comunicação total' ou ‘comunicação 360 graus’, unindo de forma balanceada a comunicação interna, a comunicação institucional e a comunicação de marketing. E tudo isto, a baixo custo.
Isto acontece agora, exatos 30 anos depois de Margarida Kunsch demonstrar ao Brasil o alcance da ‘comunicação integrada’ praticada nos países desenvolvidos desde a década de 1970. E o grupo de profissionais, cada um à frente de sua própria empresa, ainda conta com uma MEI de relações-públicas no atendimento, totalizando sete pessoas sob o 'Coletivo Umbrella', iniciativa típica da economia solidária para este tempo de indústrias criativas.
Conheça:
segunda-feira, 16 de maio de 2016
A piada do século XXI.
A notícia, publicada n'O Globo de hoje, entrega a (des)graça da piada já no título: 'Cresce debate sobre status econômico chinês'...
Quando, em 2008, o Brasil reconheceu a China como uma 'economia de mercado', este escriba manifestou-se (veja aqui). Agora, também.
Como 'reconhecer' jornadas extenuantes? Como 'reconhecer' trabalho análogo à escravidão? Como 'reconhecer' o uso da mão-de-obra infantil? Como 'reconhecer' salários de fome? A minha resposta: não dá para 'reconhecer'. Vide o relato perfeito da situação feito no documentário 'China Blue', de MIcha X. Peled (2005),
A piada - http://extra.globo.com/noticias/economia/cresce-debate-sobre-status-economico-chines-19312250.html
>
sexta-feira, 13 de maio de 2016
CONVERSANDO SOBRE RELAÇÕES PÚBLICAS.
Um papo bacana, com Ariane Feijó, da TodoMundoRP, na Cásper Líbero (São Paulo).
>
>
quarta-feira, 11 de maio de 2016
TRANSPARÊNCIA ATIVA = Legislação de Acesso à Informação + Regulamentos CVM + RP Plenas.
MEDITERRÂNEA PROPAGANDA informa: LANÇADO - via amazon.com - o novo livro de Manoel Marcondes Machado Neto voltado à área da governança corporativa intitulado 'The business of transparency', obra na qual é proposto o mix de '4 Rs' de RP Plenas e descrita a teoria do autor que coloca a Comunicação como o terceiro pilar da tríade que pode, de fato, 'entregar' uma transparência - que denomina 'ativa' - aos 'stakeholders', em conjunto com os ditâmes da Contabilidade e do Direito, os quais, sozinhos, não mais são suficientes, pois não vão além da 'transparência passiva' atual – que não mais atende porque coloca no público a responsabilidade pela busca da informação.
MEDITERRÂNEA PROPAGANDA reports: RELEASED – via amazon.com – the new book by Manoel Marcondes Machado Neto directed to the area of corporate governance entitled 'The business of transparency', a work that proposes the 'Full PR' compound ('4 Rs') and describes the author's theory that puts the Communication as the third pillar of a triad that can, in fact, deliver transparency – named by him as 'active transparency' – before organizations' stakeholders in addition with the Accountancy and Law requirements, which, themselves, are no longer sufficient, only a ‘passive transparency’ – which does not meet currently because it puts on the public the responsibility for the pursuit of information. The '4 Rs' are: recognition, relationship, relevance and reputation.
LINK - https://goo.gl/Bs1Zn3
>
segunda-feira, 9 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
RB = RP - E eles, d'O Globo, fizeram de novo. Até quando?
Sim, a atividade de RP nasceu - nos Estados Unidos - de uma ideia brilhante - de Ivy Lee - que foi capturada imediatamente pela clientela mais abonada da época (estamos tratando da primeira década do século passado, há pouco mais de cem anos), os chamados 'robber barons' (barões ladrões), que, justamente por serem cidadãos de péssima reputação (e tal reputação advinha de más condutas), contratavam os pioneiros escritórios de RP para 'dourar a pílula' - sua imagem pessoal, de suas companhias e de suas famílias. Esta foi a transição da era 'o público que se dane' para o tempo de 'o público precisa ser informado' - que vivemos.
Duas guerras mundiais depois, depois da ONU, depois da Unesco, depois da tal da 'globalização', depois da OMC, 'robber barons' continuam por aí, mas a nossa atividade ganhou ética, ganhou legislação, ganhou substrato acadêmico-científico, e ganhou uma legião de admiradores do trabalho e dos estudos relacionados a RP. No Mundo e também no Brasil. Estamos em 2016 - há 110 anos do ato fundador da nossa profissão, e alguém chamar de relações públicas a atividade de suborno, de 'omertà', de 'compra da consciência de alguém', não pode mais ser classificado de desconhecimento. Ainda mais por um jornalista colega de bancos de faculdade (pelo menos até 2015 - dado que agora estamos separados pelo MEC). Isto pode, sim, ser chamado de má-fé.
É o que aconteceu hoje, n'O Globo, jornal editado por uma empresa que contou com um dos pais brasileiros da atividade em todos os tempos, Walter Poyares, autor de diversos livros ('Imagem Pública', 'Falo, logo sou' e 'O carisma da comunicação humana'), falecido em 2005, que assessorou a empresa por 50 anos.
Não é aceitável que uma empresa como a Andrade Gutierrez classifique 'obras' (sua razão de ser, de existir) como 'relações públicas'. Mesmo que doadas - porque isto pode perder-se no caso de ser mero suborno. E também não é aceitável que um jornalista não faça qualquer adendo esclarecedor, admitindo implícita e explicitamente que a prática de um crime possa ser classificada, 'normalmente', pelo criminoso, como de relações públicas.
Em minha opinião, cabe ao Conrerp1 (Região do Sistema Conferp-Conrerp em que fica a sede d'O Globo) oficiar a empresa jornalística com a argumentação - em defesa da profissão e de seus praticantes, registrados ou não - que, infelizmente, já tem pronta e farta, dirigida à mesma. O Globo presta mais uma vez este desserviço à opinião pública, malversando a área de formação e a profissão que escolhemos, que nos move e que nos honra.
Título da matéria: 'Relações Públicas'. Jornalista: Lauro Jardim. Página 2 - edição de 08/05/2016.
>
Duas guerras mundiais depois, depois da ONU, depois da Unesco, depois da tal da 'globalização', depois da OMC, 'robber barons' continuam por aí, mas a nossa atividade ganhou ética, ganhou legislação, ganhou substrato acadêmico-científico, e ganhou uma legião de admiradores do trabalho e dos estudos relacionados a RP. No Mundo e também no Brasil. Estamos em 2016 - há 110 anos do ato fundador da nossa profissão, e alguém chamar de relações públicas a atividade de suborno, de 'omertà', de 'compra da consciência de alguém', não pode mais ser classificado de desconhecimento. Ainda mais por um jornalista colega de bancos de faculdade (pelo menos até 2015 - dado que agora estamos separados pelo MEC). Isto pode, sim, ser chamado de má-fé.
É o que aconteceu hoje, n'O Globo, jornal editado por uma empresa que contou com um dos pais brasileiros da atividade em todos os tempos, Walter Poyares, autor de diversos livros ('Imagem Pública', 'Falo, logo sou' e 'O carisma da comunicação humana'), falecido em 2005, que assessorou a empresa por 50 anos.
Não é aceitável que uma empresa como a Andrade Gutierrez classifique 'obras' (sua razão de ser, de existir) como 'relações públicas'. Mesmo que doadas - porque isto pode perder-se no caso de ser mero suborno. E também não é aceitável que um jornalista não faça qualquer adendo esclarecedor, admitindo implícita e explicitamente que a prática de um crime possa ser classificada, 'normalmente', pelo criminoso, como de relações públicas.
Em minha opinião, cabe ao Conrerp1 (Região do Sistema Conferp-Conrerp em que fica a sede d'O Globo) oficiar a empresa jornalística com a argumentação - em defesa da profissão e de seus praticantes, registrados ou não - que, infelizmente, já tem pronta e farta, dirigida à mesma. O Globo presta mais uma vez este desserviço à opinião pública, malversando a área de formação e a profissão que escolhemos, que nos move e que nos honra.
Título da matéria: 'Relações Públicas'. Jornalista: Lauro Jardim. Página 2 - edição de 08/05/2016.
>
sexta-feira, 6 de maio de 2016
No dia 9 de maio, será lançado o novo livro de Manoel Marcondes Machado Neto ‘The business of transparency’.
Na obra é descrita uma teoria que coloca a Comunicação como o terceiro pilar da tríade que pode, de fato, ‘entregar’ uma transparência ativa aos ‘stakeholders’, junto aos ditâmes da Contabilidade e do Direito, os quais, sozinhos, não vão além da atual ‘transparência passiva’ – que já não atende, porque coloca no público a responsabilidade pela busca da informação.
https://www.amazon.com.br/business-transparency-Recognition-Relationship-Reputation-ebook/dp/B01ESBSLC0/ref=sr_1_1
>
domingo, 1 de maio de 2016
Firmo Neto, presidente do Conrerp5 indaga, quanto ao Conselho: - Ninguém se filia porque não faz nada, ou faz nada porque ninguém se filia?
Eu respondo:
- Primeiro veio a atividade ('nascida' a 1914, no Brasil), depois a associação de seus praticantes (1954, com a ABRP), depois a lei 5.377 (1967), e - finalmente - o Sistema Conferp-Conrerp, inspirado e desenhado pela própria ABRP (em 1969).
Portanto, colegas, primeiro vem a escolha da formação (esta ninguém nos tira) e um bom desempenho profissional - para que reconheçam nossa atitude (em qualquer atividade que abracemos, desde estágios ruins até sermos trainees em grandes corporações, e sob qualquer denominação de cargo - assistente, auxiliar, analista etc.).
Tal conjunto de virtuosos (gente que trabalha sério e bem a ponto de serem perguntados... "no que mesmo você se formou?") é que 'recheiam' a(s) sua(s) entidade(s) representativas, inclusive o Conselho Profissional (... e nos menos de 30 casos em que uma ocupação é... profissão regulamentada).
E as virtudes é que são transmitidas diretamente à autarquia (nunca o contrário). Imaginemos um monte de picaretas criando uma entidade linda e rica (tipo CNI, CNA, CNT, CNC - nada contra tais entidades, são - aqui - só siglas exemplificadoras). De que adianta? Se a credibilidade é zero?
Prefiro fazer parte de uma digna cooperativa de catadores de lixo, com CNPJ limpo na praça. É como disse John Kennedy: - Não pergunte o que os Estados Unidos podem fazer por você, mas o que você pode fazer pelos Estados Unidos.
Nossa conduta profissional, no dia a dia, por uma vida inteira, é que empresta - junto a milhares de outras - vida e dignidade à nossa entidade reguladora. Ela precisa de nós e existe, não para defender nossos interesses, mas sim para defender a cidadania de maus profissionais de nossa área - como acontece com os demais Conselhos Profissionais. E deve ser mantida por nós - como prevê a lei - e não pelo Estado.
Quando fui sondado para participar pela primeira vez do Conrerp1, perguntei à minha esposa, que é médica, "... por que razão (e como via) a existência do CRM?". Ela respondeu-me, simplesmente, "... ora, o CRM tem que estar lá e por isso mantenho-o desde que me formei - se houver um processo contra mim, é lá que as coisas têm que ser julgadas, junto aos meus pares".
>
quinta-feira, 28 de abril de 2016
PRÉ-RELEASE - ''The business of transparency''.
O novo livro de Manoel Marcondes Machado Neto explica ao mundo as Relações Públicas do Brasil, para muito além de 'media relations'.
LINK - http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,833140,Professor_Marcondes_Neto_lanca_novo_livro_The_Business_of_Transparency_,833140,1.htm
>
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Reflexão... numa... fila.
Massa.
Antes do consumo 'de massa' veio a produção 'em massa'. Ou será que foi o contrário?
A linha de montagem massificou a produção e o trabalho.
>
Antes do consumo 'de massa' veio a produção 'em massa'. Ou será que foi o contrário?
A linha de montagem massificou a produção e o trabalho.
>
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Recordar é viver.
A 'memória' do Facebook faz-me, hoje, lembrar do lançamento - há 4 anos - de meu primeiro livro sobre o tema 'transparência nos negócios' - o 'pocket book' intitulado 'A transparência é a alma do negócio'. O livro está esgotado desde 2014. Mas entrará 'no ar' - em sua versão 'e-book' - numa parceria (que aqui, agora, anuncio em primeira-mão) da Conceito Editorial com a FGV Editora.
Em 2013, com a criação do Observatório da Comunicação Institucional - OCI, ideia muito bem trazida pelo colega errepê Marcelo Ficher - e com a cumplicidade das amigas Lúcia Duarte e Pollyana Escalante -, estavam dadas as condições para um 'locus' de análise e reflexão crítica de questões que, em última instância, são alicerces da tão prometida (tanto quanto pouco entregue) 'transparência'.
Em 2015, o O.C.I. lançou a campanha "RP: profissional da transparência", e concluída a análise da pesquisa de campo junto a 100 executivos entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, pude lançar - pela Ciência Moderna Livraria e Editora, a versão integral do livro que apresentara ao Brasil uma outra forma de ver as RRPP: o 'mix' dos 4 Rs das Relações Públicas Plenas.
Agora, em 2016, 'Ano O.C.I. para a transparência ativa' é chegada a oportunidade de levar ao mundo, 'exportar' a visão particular brasileira de 'plenas' Relações Públicas. Sim, porque só no Brasil se forma errepês '360 graus' compromissados com a comunicação nas organizações. Isto se dará pela publicação, ainda em abril, da versão em inglês do meu livro (Editor A), paralela ao site 'www.fullPR.net'.
>
quarta-feira, 23 de março de 2016
RP: onde, e com quem, a comunicação integrada - de fato - acontece.
A conversa com Ariane Feijó, da TodoMundoPrecisaDeUmRP, foi ótima!
E o making of da entrevista será publicado quando do lançamento da versão em inglês do livro '4 Rs das Relações Públicas Plenas'.
Aguarde.
>
E o making of da entrevista será publicado quando do lançamento da versão em inglês do livro '4 Rs das Relações Públicas Plenas'.
Aguarde.
sábado, 5 de março de 2016
domingo, 24 de janeiro de 2016
Novos nomes para velhas conhecidas coisas...
O tempo passa, as tecnologias se impõem, mas é preciso conectar velho e novo, clássico e vanguarda, tradição e inovação. A este processo - contínuo - de junção, conexão, acumulação dá-se o nome de... conhecimento.
Isto acontece em todas as áreas, inclusive no marketing.
O próprio composto de 4 Rs das RP Plenas introduz ZERO ''novidades''. Aliás, incorpora uma inovação, apenas: o olhar, o ponto-de-vista, o enfoque - fenomenologicamente.
A fenomenologia - de Edmund Husserl - nos ensina que um objeto é, quando e porque é pensado. Assim, com a força colocada no observador, um acadêmico, ou um executivo, ou um estudante brilhante - e até mesmo o cidadão comum - pode enunciar uma eureka, uma descoberta.
Awareness: Traduzamos este termo, livremente, por ''chamar a atenção''. Em geral. Coisa, aliás, cada vez mais difícil. Uma ''Economia da Atenção'' já foi colocada por colegas experts da Accenture - em parceria com a academia - e tentar ocupar um milímetro da nossa hoje tão saturada atenção tornou-se um desafio considerável, mas muitas ferramentas da comunicação integrada o almejam: a propaganda insistentemente repetida e colocada em "n" veículos dos media; a promoção de vendas - com ações no próprio ponto-de-venda, nos veículos (com cupons e query codes) e merchandising (emulando situações de consumo em filmes, séries e novelas); o patrocínio (à cultura, ao esporte, à educação, à inclusão, à proteção ao meio ambiente); e os eventos (próprios e de terceiros).
Consideration: Para além de chamar a nossa atenção - o que milhares de mensagens jogadas ''no ar'' pelos media tentam fazer o tempo todo em que estamos despertos - temos o primeiro momento-da-verdade, ou seja, quando a nossa mensagem tocou, de fato, o tal do ''público-alvo'' daquela mensagem. E tenhamos aqui a noção correta, hoje, em tempos de marketing one-to-one: este alvo é tão somente um indivíduo.
Preference: Podemos dizer que este é o momento de decisão. Quando o indivíduo liga lé-com-cré (sua necessidade ou desejo com a proposta de valor ofertada - que é como denominamos hoje o primeiro "P" do velho composto de marketing - passada pela mensagem) e decide adotá-la, comprá-la, usá-la e, até, recomendá-la (vide advocacy, a seguir). Mas...
Purchase: ... Só ''aqui'' - dependendo das condições de preço (segundo "P" do composto de marketing); que compara o valor pedido com a capacidade de compra individual (gerando ou não a compra/venda) - é que a transferência de propriedade (ou troca) ou adoção/prestação do serviço, eventualmente, se dá.
Loyalty: Aqui aparece o quinto "P" tradicional para qualquer proposta de valor (o pós-venda - ou post place no original); a chamada "fidelização" (sic), ou a volta do cliente para a segunda compra, a segunda aquisição dos serviços. E a terceira, a quarta... lealmente.
Advocacy: O estado ideal para qualquer produto, serviço, ideia, causa - enfim - é ter o consumidor/cliente/usuário/contribuinte/associado como um defensor - e um ''vendedor'' indireto - daquela proposta de valor junto às pessoas com as quais ele/ela convive e, por contiguidade, influencia. O fenômeno da chamada comunicação "boca-a-boca" exemplifica bem este estado de defesa, mas é bom também verificar o outro lado desta "defesa" - quando o consumidor advoga contra determinada marca. Off line temos: se um cliente satisfeito é capaz de influenciar 5 pessoas, um insatisfeito pode influenciar seis vezes mais, ou seja, 30 pessoas - por meio do boca-a-boca.
>
Isto acontece em todas as áreas, inclusive no marketing.
O próprio composto de 4 Rs das RP Plenas introduz ZERO ''novidades''. Aliás, incorpora uma inovação, apenas: o olhar, o ponto-de-vista, o enfoque - fenomenologicamente.
A fenomenologia - de Edmund Husserl - nos ensina que um objeto é, quando e porque é pensado. Assim, com a força colocada no observador, um acadêmico, ou um executivo, ou um estudante brilhante - e até mesmo o cidadão comum - pode enunciar uma eureka, uma descoberta.
Avaliemos, pois, a ''novidade'' funil de vendas (sales funnel, no original), componente ''inbound'':
Awareness: Traduzamos este termo, livremente, por ''chamar a atenção''. Em geral. Coisa, aliás, cada vez mais difícil. Uma ''Economia da Atenção'' já foi colocada por colegas experts da Accenture - em parceria com a academia - e tentar ocupar um milímetro da nossa hoje tão saturada atenção tornou-se um desafio considerável, mas muitas ferramentas da comunicação integrada o almejam: a propaganda insistentemente repetida e colocada em "n" veículos dos media; a promoção de vendas - com ações no próprio ponto-de-venda, nos veículos (com cupons e query codes) e merchandising (emulando situações de consumo em filmes, séries e novelas); o patrocínio (à cultura, ao esporte, à educação, à inclusão, à proteção ao meio ambiente); e os eventos (próprios e de terceiros).
Consideration: Para além de chamar a nossa atenção - o que milhares de mensagens jogadas ''no ar'' pelos media tentam fazer o tempo todo em que estamos despertos - temos o primeiro momento-da-verdade, ou seja, quando a nossa mensagem tocou, de fato, o tal do ''público-alvo'' daquela mensagem. E tenhamos aqui a noção correta, hoje, em tempos de marketing one-to-one: este alvo é tão somente um indivíduo.
Preference: Podemos dizer que este é o momento de decisão. Quando o indivíduo liga lé-com-cré (sua necessidade ou desejo com a proposta de valor ofertada - que é como denominamos hoje o primeiro "P" do velho composto de marketing - passada pela mensagem) e decide adotá-la, comprá-la, usá-la e, até, recomendá-la (vide advocacy, a seguir). Mas...
Purchase: ... Só ''aqui'' - dependendo das condições de preço (segundo "P" do composto de marketing); que compara o valor pedido com a capacidade de compra individual (gerando ou não a compra/venda) - é que a transferência de propriedade (ou troca) ou adoção/prestação do serviço, eventualmente, se dá.
Loyalty: Aqui aparece o quinto "P" tradicional para qualquer proposta de valor (o pós-venda - ou post place no original); a chamada "fidelização" (sic), ou a volta do cliente para a segunda compra, a segunda aquisição dos serviços. E a terceira, a quarta... lealmente.
Advocacy: O estado ideal para qualquer produto, serviço, ideia, causa - enfim - é ter o consumidor/cliente/usuário/contribuinte/associado como um defensor - e um ''vendedor'' indireto - daquela proposta de valor junto às pessoas com as quais ele/ela convive e, por contiguidade, influencia. O fenômeno da chamada comunicação "boca-a-boca" exemplifica bem este estado de defesa, mas é bom também verificar o outro lado desta "defesa" - quando o consumidor advoga contra determinada marca. Off line temos: se um cliente satisfeito é capaz de influenciar 5 pessoas, um insatisfeito pode influenciar seis vezes mais, ou seja, 30 pessoas - por meio do boca-a-boca.
>
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Noticiário: clipe-o ou deixe-o.
O 'clipping' é a mais clássica ferramenta de assessoria de comunicação, pois é a etapa de verificar o resultado do assessoramento. Junto à 'sugestão de pauta' e ao disparo do 'news release', forma a tríade do 'modus operandi' tradicional das relações públicas em todo o mundo.
A assessoria pode dar mais ou menos resultado - diferentes grupos de estudiosos e consultores têm opiniões diferentes sobre o tema. Uns acreditam que 'funciona cada vez menos'. Outros dizem que, sem assessoria, simplesmente – hoje – não existiria noticiário, dada a alentada 'crise da imprensa', a escassez de repórteres e reportagens feitas por profissionais, além do ataque até à formação superior do jornalista, como acontece em nosso país, por (mau) exemplo. Busca-se um ‘repórter-cidadão’ e um ‘eu-repórter’ que engana o público quanto a o que seja um – bom – jornalismo, com apuração, investigação, ausculta ‘do outro lado’ nas matérias-denúncia etc.
Mas ninguém pode dispensar o 'clipping'. Tanto os que aparecem na mídia como os que dela (des)aparecem... É preciso saber o que está acontecendo! No mundo, no país, na cidade. Há firmas e profissionais especializados que prestam este serviço (que não é barato), mas...
Fazer 'clipping', normalmente, é tarefa delegada - nas empresas - a estagiários que, via de regra, o fazem mal e de má vontade. Afinal, você é um (uma) estudante de Comunicação mas estagia, por exemplo, em uma ('chata') empresa farmacêutica (como eu já trabalhei), e precisará, todos dias – e bem cedo, já no escritório – ler três jornais, duas revistas e cinco publicações especializadas na área (três nacionais e duas estrangeiras; uma em espanhol e outra em inglês) para selecionar TUDO o que diga respeito ao setor, à empresa, seus concorrentes, leis e normas governamentais em vigor e em discussão na área etc. etc. etc. E, ainda, preparar um relato diário (e – de novo – bem cedo, pois os executivos 'querem saber da mídia' no começo do expediente).
Em minha tese de doutorado, como o meu tema, 'marketing cultural', fora 'inventado pela imprensa brasileira', utilizei um 'clipping' que cobriu uma década (1990 a 1999) – que eu fazia desde que fora produtor cultural (de 1983 a 1993), para corroborar a tese de que a atividade 'existia'. Sim, porque os 'scholars' da Administração de então diziam, simplesmente... 'isto não existe'... E como fica claro, acima... não parei de 'fazer clipping' quando fechei minha produtora. Pelo contrário; peguei o que chamo de 'doença do clipping' – uma compulsão por não só saber 'o que vai pela mídia', mas de selecionar isto e aquilo como objeto 'para estudo, depois' (o que torna você amigo dos ácaros e inimigo daqueles que moram com você, em função do papelório, das horas dependuradas no computador ou do gasto com impressora).
Aliás, este é o 'segredo do bom clipping'. O assunto – e os veículos – têm que ser aqueles que interessam a você... Se o tema é 'seu' (e não o do seu chefe, no enfadonho estágio), e os veículos são os de que você gosta (ou leva em conta) – e não as verborrágicas publicações da indústria bio-químico-farmacêutica –, a coisa flui bem, 'quase que naturalmente' ('quase' porque, invariavelmente, haverá aqueles dias em que você quer ler NADA). Por causa desse 'gosto' pelo tema que estudo, e continuarei estudando (agora no pós-doutorado), é que continuo fazendo 'clipping' sobre os temas que se encontram no entorno do marketing cultural, da gestão de projetos culturais (uma de minhas disciplinas na UERJ) e da economia da cultura. São, já, 27 - felizes - anos de 'clipping', pois, guardado publicamente no website "Marketing & Cultura: comunhão de bens" nas seções ‘Clipping’ (o do ano corrente) e ‘Papel Passado’ (o dos anos anteriores). Hoje, o site serve a muitas pessoas que se interessam em pesquisar sobre esta área.
Mas não é disso que quero tratar, aqui, agora. Trata-se de outro site (‘Offbudsman’), no qual coleciono matérias que chamam atenção sobre a minha área mais ampla – a Comunicação – e, nela, mais especificamente, o jornalismo, que amo. Aliás, relações-públicas – como eu – normalmente são apaixonados pelo jornalismo e por jornalistas. Afinal, são eles (e elas) que darão, ou não, atenção às nossas pautas, ouvidos às nossas sugestões de fontes, enfim, espaço a 'nossos divulgados' / 'nossas divulgações'.
E, de vez em quando, deparo-me fazendo um 'clipping' mais completo dedicado a um apanhado geral da situação deste país chamado Brasil. São posts – como batizei – do 'trivial variado'. Às vezes comento as notícias. Noutras vezes as mesmas dispensam comentários. Muitas vezes elas me assustam. Em outras tantas, me indignam. Em poucas – infelizmente escassas – alegram-me. Aliás, o programa diário intitulado ‘Boas Notícias’, na CBN, tem a impressionante duração de... 1 minuto.
O mais recente desses posts está aqui (da edição de 16/01/2016 do jornal O GLOBO – com uma menção à revista Veja da mesma semana). O balanço é ruim, e como em outras ocasiões, dá vontade de ir embora... às vezes, do Rio de Janeiro. Às vezes, do país. E, de vez em quando, dá vontade de mudar de planeta.
LINK - http://offbudsman.blogspot.com.br/2016/01/trivial-variado-do-jornal-o-globo.html
Faça a sua própria avaliação. Boa sorte!
>
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
A hora é de convergência entre Comunicação e Administração.
O livro "Relações Públicas e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração", de Manoel Marcondes Machado Neto, diretor-presidente do Observatório da Comunicação Institucional, está saindo - agora, em 2016 - numa segunda edição, revista e ampliada, pela Editora Ciência Moderna - nos formatos 'e-book' e impresso.
A obra, técnica e didática, destina-se: (1) aos estudantes de Relações Públicas e profissionais já formados que compartilham da visão de que somos antes (e mais) gerentes do que comunicadores, e (2) aos administradores que enfim despertaram para a importância de se realizar - boas - relações públicas com seus diversos públicos-chave.
Adquirindo o livro diretamente no 'site' da editora há um bom desconto. Se você é estudante, peça a seu professor das cadeiras de Administração, de Assessoria, ou de Consultoria, que avalie o livro para adoção. Ele pode fazê-lo diretamente ao diretor George W. Meireles pelo e-mail 'gewme@lcm.com.br' para receber um 'link' para a versão 'e-book' de forma gratuita.
Em Tempo: Na sua primeira edição, o livro foi resenhado - e bem recomendado - pela saudosa colega Mariângela Benine Ramos Silva, da Universidade Estadual de Londrina.
LINK para a sinopse -
http://www.lcm.com.br/site/#/livros/detalhesLivro/relacoes-publicas-e-marketing---convergencias-entre-comunicacao-e-administracao-2nd-edicao-ampliada.html
>
Assinar:
Postagens (Atom)